“Antipatias violentas podem indicar uma afinidade secreta”, afirma Mário Sergio Cortella

Na última quinta-feira (10), o pensador e filósofo Mário Sergio Cortella participou do Academia CBN, onde falou sobre desejo escondido e a inclinação recusada.

Como reflexão, aborda brincadeiras ofensivas, ódios gratuitos e obsessões monotemáticas  de algumas pessoas. Esses sentimentos sugerem temor do que se ataca ou uma atração.

Confira abaixo a reflexão completa de Cortella:

Pensar faz bem, então vamos pensar um pouco sobre desejo escondido: a inclinação recusada, a alguns modos internos de desejo que são colocados à margem, não são assimilados e a maneira até porque a pessoa se envergonha de ter aquele tipo de sentimento, a maneira de afastar isso é reagir para quem tem aquela conduta, pra quem tem aquela configuração.

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Reagir de modo bruto, de modo agressivo, trazendo o tema o tempo todo para depreciá-lo, fazer com que haja ali a brincadeira que é ofensiva e que antes de tudo acaba sendo uma obsessão monotemática, pessoas que não saem do mesmo tipo de tema quando querem ofender quase sempre ligada à essa atitude ao campo da sexualidade, do modo de percepção religiosa ou até dos caminhos de conduta.

Essa obsessão monotemática costuma sugerir, ou um temor daquilo que se ataca com muita brutalidade ou, claro, uma atração. O que leva a ter que pensar mais fundamente, mas densamente sobre isso.

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William Hazlitt, um escritor inglês nascido em 1778, na sua obra ‘Ensaios’, escreveu: “Antipatias violentas são sempre suspeitas e traem uma afinidade secreta”.

Claro que podemos ter antipatias por várias coisas, mas quando essa antipatia é violenta, ela é exacerbada, talvez ela indique ali uma afinidade secreta.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.