Sabe aquela sensação de justiça sendo feita, mas do jeito mais brutal e satisfatório possível? É exatamente isso que O Protetor entrega.
Denzel Washington está simplesmente impecável no papel de Robert McCall, um ex-agente de operações especiais que tenta levar uma vida pacata e anônima. Mas claro, a vida não seria tão interessante se ele conseguisse, né?
McCall é um cara tranquilo, metódico e com um senso de observação fora do comum. Ele trabalha em uma loja de materiais de construção e passa as noites em uma lanchonete, lendo e tomando seu chazinho.
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Parece a rotina mais monótona do mundo, até que ele se depara com a jovem Teri (interpretada por Chloë Grace Moretz), uma garota que foi arrastada para o submundo do crime russo. E é aí que a coisa fica séria.
Nosso pacato protagonista não consegue ignorar a injustiça. E quando McCall decide agir, meu amigo, segura-se! Ele não é de conversinha. Com sua mente afiada e habilidades de combate que fariam qualquer um tremer nas bases, ele se transforma em uma máquina de fazer justiça com as próprias mãos.
As cenas de ação são coreografadas de um jeito que você sente cada soco, cada movimento preciso. É brutal, é eficiente e é absurdamente satisfatório de assistir.
Além da performance espetacular de Denzel, que consegue transitar entre a calmaria e a fúria em questão de segundos, O Protetor tem uma trama envolvente que te prende do início ao fim.
O diretor Antoine Fuqua, que já trabalhou com Denzel em outros sucessos como “Dia de Treinamento” (filme que rendeu o Oscar ao ator, diga-se de passagem!), sabe exatamente como extrair o melhor dele.
É um filme que te faz torcer, vibrar e até se incomodar um pouco com a violência, mas que, no final das contas, te deixa com aquela sensação de que o bem venceu (mesmo que por métodos pouco convencionais).
E sejamos sinceros, um bom filme de ação com um protagonista carismático e implacável é tudo o que a gente precisa às vezes, né?
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