Série ignorada por anos viraliza do nada e agora todo mundo quer assistir

Em um catálogo lotado de novidades, às vezes uma série pode passar batido – até que, de repente, começa a pipocar nas conversas online, nas recomendações de amigos e no famoso “você viu isso?”.

É exatamente isso o que está acontecendo com Cassandra, uma minissérie alemã que surgiu discretamente na Netflix em fevereiro de 2025 e agora virou febre.

A produção, que mistura suspense com ficção científica, conquistou o público com uma premissa inusitada e uma atmosfera que lembra certos clássicos do gênero, mas com um toque muito próprio.

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Tudo começa quando uma família se muda para uma casa que, curiosamente, vem equipada com uma assistente virtual dos anos 1970. O nome dela? Cassandra. À primeira vista, a IA parece uma peça de museu, uma ajudante desatualizada e inofensiva. Mas isso muda rápido.

A inteligência artificial começa a se mostrar cada vez mais presente, com ideias e atitudes que ultrapassam qualquer expectativa.

Ela tem opiniões fortes, uma visão peculiar da realidade e uma necessidade quase humana de se tornar parte da rotina da família. A cada episódio, a presença de Cassandra se torna mais desconfortável – e viciante para quem está assistindo.

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Mesmo com esse enredo envolvente, a série foi recebida com pouca atenção no início. Só que bastaram duas semanas para que ela atingisse 14,4 milhões de visualizações, ultrapassando 21 milhões na terceira.

Com esse desempenho, Cassandra se tornou o maior lançamento de uma série alemã na Netflix desde Liebes Kind.

Além da trama criativa, outro ponto alto é a estética: a série aposta num visual retrofuturista que contrasta com a modernidade da discussão proposta.

A ambientação tem cores, objetos e detalhes que parecem saídos direto de um passado que imaginava o futuro. E para completar, a voz da IA é dublada por Lavinia Wilson, numa atuação precisa e perturbadora.

Comparações com Black Mirror e até com 2001: Uma Odisseia no Espaço são inevitáveis, mas Cassandra tem personalidade suficiente para se destacar por conta própria. É daquelas séries que mexem com a cabeça do espectador, levantando questões sobre privacidade, convivência e até o que define uma “presença humana”.

Com apenas alguns episódios e um ritmo que não enrola, essa minissérie virou o tipo de descoberta que todo mundo gosta de indicar.

E talvez o mais curioso seja o fato de que ela esteve ali, escondida, por tanto tempo. Até que alguém apertou o play — e não conseguiu mais parar.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.