Pianista toca música clássica para acalmar elefantes cegos resgatados

Com informações de Nation

Apesar de a comunicação entre seres humanos e os outros animais não ser das mais fáceis, a música parece ser uma linguagem apta a colocar todos nós em sintonia. Ao falar (não discursivamente, é claro) dos nossos afetos, emoções, daquilo que mexe conosco e que nos faz vibrar, a música é capaz de nos faz perceber claramente a unidade que há entre humanos e o restante da natureza, unidade paradoxalmente obscurecida pelas luzes da racionalidade, criando assim condições para manifestações verdadeiras de empatia.

Paul Barton parece compreender bem ou ao menos intuir esta dimensão mística da arte em que se profissionalizou. Músico brilhante e defensor dos direitos dos animais, Paul Barton se vale da sua arte para promover o bem estar de elefantes cegos na Tailândia.

Por meio da Elephants World, organização de conservação ambiental auto-suficiente que trata de elefantes resgatados, velhos, maltratados, em muitos casos cegos, Paul Barton coloca a música a serviço da natureza, ajudando com músicas de Beethoven, Bach, Chopin e outros compositores clássicos a acalmar os animais, que costumam ser mais que receptivos ao tratamento.

O pianista e defensor dos direitos dos animais Paul Barton ajuda a acalmar os elefantes com música clássica
Paul Barton é um pianista profissional que, como muitos artistas, gosta de compartilhar seu talento e trabalha com o mundo. A diferença com Paul, as interpretações não são dedicadas a um público humano, seus maiores fãs são os elefantes. Esses enormes mamíferos que vivem na Tailândia, onde Paulo vive há 20 anos, apreciam as peças musicais que Paulo dedica a eles.

Nas palavras do músico, “se você toca música clássica para um elefante, algo suave e bonito, algo que os humanos ouvem há centenas de anos, algo que é atemporal, e você toca isso para um elefante cego que nunca ouviu música antes, a reação dele é algo que não tem preço. (…) Existe um vínculo especial entre você e o elefante. Você está se comunicando com eles em um idioma diferente.”

Confira o vídeo:






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