“O celular está destruindo nossa memória”, alertam psicólogos

A Revista Super Interessante ouviu psicólogos sobre as implicações do hábito atual de tirar uma quantidade infinita de fotografias. A conclusão é que, para um grande número de psicólogos, esse hábito não só prejudica a nossa memória como faz com que as pessoas se tornem, a cada dia, mais superficiais.

Se pararmos para analisar, são cerca de 1.100 fotos sobem para o Instagram a cada segundo. 4,2 bilhões – é a quantidade de curtidas que as fotos do Instagram recebem a cada dia. Estamos, sim, a cada dia mais ocupados na registro e divulgação de imagens. Abaixo, algumas considerações trazidas pelas psicólogas à revista:

“As selfies e poses são planejadas, não têm naturalidade”, ela diz. “Se a gente se basear fortemente em fotos ao nos lembrarmos do passado, poderemos criar uma identidade própria distorcida com base na imagem que desejamos promover para os outros.”

“Se você adquire esse hábito, seu cérebro pode começar a processar informações de forma mais superficial.” Resultado: memórias mais fracas, mais difíceis de acessar. Giuliana Mazzoni

A revista mencionou um estudo realizado por Linda Henkel, psicóloga e pesquisadoras da Universidade Fairfield, nos EUA. Para ela, “tirar fotos não ajuda nem na retenção de memórias puramente visuais”.

“As pessoas sacam sua câmera praticamente sem pensar, na esperança de capturar o momento, e acabam deixando de perceber o que está acontecendo bem ali, na cara delas”, disse Henkel à revista americana Psychological Science.

Vale muito refletirmos sobre esses assuntos tão atuais e tão relevante aos nossos dias. Será que o registro na câmera, ou no instagram, poderá ser visto como mais importante que o registro em nossa mente, em nossas emoções, no mais íntimo de nós?

Clique abaixo se quiser ler mais sobre o assunto na Super.






Uma revista a todos aqueles que acreditam que a verdadeira paz é plural. Àqueles que desejam Pazes!