
Um comentário nas redes insinuando que “dinheiro compra a chance de viver” levou Fabiana Justus, 38, a explicar passo a passo como ocorreu seu transplante de medula óssea.
Na quarta (4), ela detalhou em seu Instagram que o procedimento foi viabilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) — e que a logística, da busca do doador ao transporte do material, não envolveu pagamento particular.
Por que ela se manifestou
A publicação veio em resposta a um seguidor que sugeriu privilégio financeiro no acesso ao tratamento.
Fabiana rechaçou a ideia e chamou atenção para a desinformação que circula sobre transplantes: comentários categóricos, segundo ela, confundem o público e espalham versões erradas sobre o SUS.

Como funciona pelo SUS
No relato, Fabiana explicou que o cadastro e a procura por doador são feitos oficialmente e sem custo.
O médico responsável inclui o paciente em bancos de doadores — nacionais e, quando necessário, internacionais — para ampliar as chances de compatibilidade. Essa busca é padronizada, segue critérios técnicos e independe de pagamento.
O que o SUS cobre
Segundo Fabiana, toda a logística foi conduzida pela rede pública: da confirmação do doador ao transporte da medula do exterior para o Brasil e o procedimento de transplante.
“Não foi dinheiro que comprou minha medula”, afirmou, reforçando que a etapa financeira não determinou o acesso ao tratamento.
Fila e critérios
A influenciadora também destacou um ponto que gera confusão: transplante de medula não tem “fila” comum, porque a prioridade depende da compatibilidade do doador e da indicação clínica. Ou seja, não se trata de ordem de chegada, e sim de critérios médicos e de matching entre doador e receptor.

Fabiana reconheceu seus privilégios — como ter acesso a médicos de referência —, mas frisou que isso não substitui o fluxo público que viabiliza o transplante.
Encerrando o esclarecimento, pediu cuidado com informações imprecisas compartilhadas online: a checagem é parte do cuidado com quem está em tratamento.
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