“Não chore”  não é a resposta certa ao choro de uma criança

Frequentemente quando vemos nossos filhos chorando nossa resposta imediata é “não chore”, “você tem que ter coragem”, “homem não chora”, “você acha que chorar resolve alguma coisa? ” etc.

Essa resposta provoca nas crianças o entendimento de que se deve reprimir suas emoções, não a expressar, e isso sem dúvida tem sérias implicações para o seu desenvolvimento e o da sociedade.

Por que não chorar se algo nos machuca? O choro é um mecanismo natural que deve ser usado.

Para que os filhos queiram entender seus sentimentos e expressa-los, seja eles de felicidade ou tristeza, devemos banir certas frases de nossa fala e certos hábitos que servem de exemplo.

Acontece que anos de educação com um modelo incorreto nos fazem reprimir emoções negativas, mas saudáveis, para apenas validar social e individualmente a versão mais calma de si mesmo.

É preciso ensinar que a tristeza é causada por diversos motivos, uma resposta natural a algo que nos incomoda e que pode ser canalizada.

Ao falar “não chore”, estamos favorecendo um enfrentamento baseado no medo e na negação, e não os dá oportunidade de descobrir de onde vem aquele sentimento e buscar entende-lo e resolve-lo.

Palavras de compreensão e validação daquele sentimento provocam sentimentos de acolhimento nas crianças “Entendo que está triste” “Sei que gostaria de ir” e façam com que sejam

Vale lembrar que principalmente na fase de 2 a 6 anos, as birras são frequentes e, acima de tudo, importantes. Atender a isso nos dá uma perspectiva que não podemos subestimar levando em conta seu momento evolutivo com suas necessidades e seus pontos fortes.

Diga “sim aos sentimentos e sim à criança, não ao mau comportamento”.

Fonte indicada e adaptada: La Mente Es Maravillosa






É amante de sagas, sonha ser cineastra e é do tipo que chora rios inteiros lendo livros. Já coleciona 14 primaveras, escreve poemas, ama Raul e Legião.