
Em 2016, Damien Chazelle pegou um gênero que muitos achavam arquivado e colocou a plateia para dançar nos corredores do cinema. La La Land: Cantando Estações une romance, jazz e números musicais filmados em película ‑ não em digital ‑ para lembrar que a velha fórmula “música + sentimento” ainda pode soar atual e lucrativa: foram US$ 472 milhões de bilheteria mundial com um orçamento de US$ 30 milhões.
A boa notícia é que o filme reapareceu nos catálogos de streaming brasileiros neste mês, figurando outra vez entre os mais buscados.

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Enredo em ritmo acelerado
Mia (Emma Stone) sai de teste em teste tentando ser atriz, enquanto Sebastian (Ryan Gosling) toca piano em botecos sonhando abrir um clube de jazz. Depois de alguns encontros desajeitados — começando num engarrafamento na interestadual 105 — os dois percebem que podem inspirar um ao outro, mas logo descobrem que ambição cobra pedágio alto quando o assunto é relacionamento.
Chazelle insistiu em enquadrar os atores em plano aberto, evitando cortes rápidos para valorizar sapateados e piruetas, método inspirado nos musicais dos anos 1950.
A sequência na rampa elevada do entroncamento 105/110, com mais de 100 dançarinos, precisou de dois dias de filmagem e bloqueou parte da via só para capturar o número de abertura em take longo.
Jazz, pop e um refrão que não sai da cabeça
A trilha composta por Justin Hurwitz passeia do jazz tradicional (“Mia & Sebastian’s Theme”) ao pop radiofônico (“Start a Fire”, coescrita por John Legend). O single “City of Stars” virou assobio oficial de muita gente e ajudou o longa a faturar seis estatuetas no Oscar, incluindo Melhor Canção Original e Melhor Trilha Sonora.

Reconhecimento que veio em blocos
Além dos seis Oscars, o longa varreu o Globo de Ouro com sete vitórias, feito inédito até então. Também igualou o recorde de 14 indicações ao prêmio da Academia, marca que só “Titanic” e “A Malvada” tinham atingido.
Atualmente, La La Land está disponível no catálogo brasileiro da Netflix com opção de download, áudio original e dublagem em português. Vale resgatar — ou revisitar — essa carta de amor à arte e aos tropeços que vêm no pacote.
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