Esse filme fresquinho da Netflix é boa pedida para assistir no fim de semana com alguém especial
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No vasto espectro da ansiedade e do estresse psicológico, Sole Santoro, personagem principal do filme “100 Medos”, se posiciona orgulhosamente no nível mais alto.

Interpretada pelo talento do italiano Andrea Jublin, Sole emerge das páginas do livro “Per Lanciarsi dalle Stelle” (“Para Lançar-se das Estrelas”, em tradução livre) da renomada autora Alice Urciuolo.

Este romance de autoajuda, publicado em 2018, ainda não disponível em português, destaca a jornada de uma mulher determinada a conquistar o mundo, embora se veja paralisada pela falta de coragem para sair da cama, um paradoxo que define sua personalidade indomável.

Com a incumbência do roteiro, a própria autora ressalta episódios cômicos na vida de Sole, que, na realidade, são fardos angustiantes para uma jovem com um futuro promissor. Essa percepção só vem à tona quando ela analisa o impacto de suas fobias no progresso de seus vizinhos e amigos, os quais, inevitavelmente, começam a se afastar dela. É esse cenário que a leva a adotar uma estratégia simples, porém eficaz, que serve como base para a história.

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Apesar de sua popularidade em Bari, a capital da Apúlia, Sole encontra-se aprisionada por mais de cem medos, o que a mantém presa em um ciclo de atrasos e inseguranças. A interpretação intensa de Federica Torchetti, conhecida por seu papel marcante em “Garotos de Bem” (2021) de Stefano Mordini, destaca todas as vulnerabilidades de uma jovem de 25 anos, em um estágio crucial de sua jornada, repleta de desafios surpreendentes.

Embora demonstre uma habilidade fabulosa para o desenho, Sole abandonou a escola de artes devido a sua aversão à água, barcos, parques de diversões, bicicletas, viagens de avião e até mesmo ao vira-lata dócil do vizinho.

Embora tenha cessado o uso de medicamentos, ela encara corajosamente a terapia com o Dr. Basile, interpretado por Fausto Maria Sciarappa, enfrentando o desconforto que é simbolizado pelo trabalho artístico a lápis, apresentado no desfecho do filme. Enquanto isso, Jublin explora o amor platônico e mal resolvido de Sole por Massimo, seu melhor amigo de Roma que está de férias na cidade.

O diretor reserva o desfecho desse arco para o clímax do filme, momento em que Lorenzo Richelmy tem a oportunidade de brilhar, em uma rivalidade quase fraternal com Danio, interpretado por Cristiano Caccamo. No entanto, antes desse desfecho, Sole precisa lidar com questões mais imediatas, como seguir com a fase prática de seu tratamento e finalmente superar o pânico que a consome.

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Para isso, ela enumera suas barreiras mais recorrentes e guarda a lista em um envelope vermelho, seguindo as tradições e superstições locais em busca de boa sorte. Essa estratégia se prova eficaz, mesmo quando ela se envolve em uma discussão séria com Emma, sua amiga interpretada por Sara Mondello, que também deixou Bari para morar com o namorado Xavier, papel desempenhado por Livio Kone.

Este evento parece ser a centelha necessária para que os desejos de Sole finalmente se acendam e ela consiga se libertar, brilhando como uma estrela própria no firmamento.

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Fonte: Cenas de Cinema






Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.