Esse filme foi indicado a 8 Oscars e é uma das histórias de amor mais belas para assistir na Netflix

Um filme que busca incitar otimismo mesmo diante de temas graves enfrenta um desafio complexo: equilibrar entretenimento e reflexão. “O Lado Bom da Vida” evita a armadilha da superficialidade, destacando protagonistas carismáticos, cujo valor tanto artístico quanto comercial tem crescido exponencialmente em Hollywood.

A trama, um romance completamente atípico, emerge como uma revelação em meio ao mar de produções pseudoculturais que tentam transformar enredos descartáveis em histórias de amor. Neste trabalho de David O. Russell, dois astros jovens e belos do cinema contemporâneo são mergulhados em papéis desajustados, enfrentando transtornos psiquiátricos sérios, enquanto a narrativa escava profundamente nas camadas das doenças mentais para revelar a beleza subjacente por trás das adversidades.

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Lançado no Brasil em 2013, o filme apresenta Bradley Cooper em um papel muito distante do que o público estava acostumado a ver desde sua estreia na televisão. Sua atuação como o professor Patrizio Solitano Jr., conhecido como Pat, é considerada um dos ápices de sua carreira, um personagem desbravador de almas, mas incapaz de libertar seu próprio espírito.

Russell, ciente dos riscos ao abordar o transtorno mental de um homem que nunca mais foi o mesmo após flagrar sua esposa com outro homem, leva o protagonista a uma jornada turbulenta. Pat é internado em um hospital psiquiátrico por oito meses, perde o emprego, e mesmo amando sua ex-esposa, é forçado a manter distância dela.

O elenco estelar destaca-se com atuações marcantes, incluindo Jennifer Lawrence, que interpreta Tiffany, uma personagem atormentada pela perda trágica e que busca redenção de maneiras peculiares. A atração entre Pat e Tiffany, ambos lidando com seus próprios demônios, é o cerne do filme, desafiando convenções sociais e revelando personagens inacessíveis à simples interpretação.

À medida que se aproximam, Pat e Tiffany descobrem afinidades e repulsas mútuas. O filme, marcado por cenas memoráveis e uma química evidente entre Cooper e Lawrence, não se resume apenas à performance dos atores. Todos os elementos contribuem para criar uma narrativa coesa que enfatiza a reconstrução da vida e a reorganização dos sentimentos, mesmo diante de obstáculos aparentemente intransponíveis.

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Fonte: Omelete






Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.