“Apocalipse nos Trópicos” estreou na Netflix em 14 de julho de 2025 e, em poucos dias, já figurava no Top 10 global de filmes de língua não inglesa — na semana de lançamento, ocupou a 7ª posição com 10,1 milhões de “views”, segundo a própria plataforma.
É um desempenho raro para um documentário político brasileiro e ajuda a explicar por que tanta gente está comentando o título.
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Dirigido por Petra Costa (indicada ao Oscar por “Democracia em Vertigem”), o filme investiga como o evangelismo ganhou força na política brasileira e redesenhou negociações de poder em Brasília.
Costa tem acesso direto a figuras de polos opostos e a um dos televangelistas mais influentes do país, compondo um retrato do período que vai da eleição de 2018 às disputas pós-2022.
Do que o filme trata
- Eixo central: a pergunta “quando uma democracia termina e uma teocracia começa?” guia a narrativa, costurando depoimentos de líderes políticos e religiosos com eventos recentes.
- Quem aparece: entrevistas com Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, entre outros, para mostrar como fé e projeto de poder se entrelaçam.
- Abordagem: investigação de fôlego com narração da própria diretora, combinando bastidores, arquivo e cenas de rua para mapear a disputa por influência.
Por que está em alta
Além do bom alcance inicial na Netflix, a imprensa internacional pegou o assunto: há análises que destacam o alerta democrático do filme e a radiografia do vínculo entre lideranças religiosas e a extrema direita. Isso amplia o debate para fora do Brasil e ajuda no boca a boca.
Informações rápidas
- Onde ver: disponível na Netflix, com opção de download.
- Duração: 109–110 minutos.
- Classificação e gêneros: 13+; documentário político brasileiro.
- Lançamento no streaming: 14 de julho de 2025.
Observação: a Netflix divulga semanalmente o número de “views” (estimativa baseada em horas assistidas divididas pela duração). Na semana de 14–20 de julho, “Apocalipse nos Trópicos” registrou 10,1 milhões de views e entrou no Top 10 global de filmes não falados em inglês.
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