
O que era para ser um fim de semana comum virou um trauma sem explicação para Fernanda dos Santos, de 34 anos.
Casada há oito anos com Adalberto Amarilio dos Santos Junior, ela tenta lidar com a ausência repentina e ainda sem respostas do marido, encontrado morto dentro de um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Em conversa com o g1, Fernanda foi direta: “Ele foi vítima de um crime.”
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O casal tinha planos concretos — entre eles, o desejo de ter um filho ainda este ano. Segundo Fernanda, a última vez que falou com Adalberto foi por volta das 19h40 da sexta-feira (30), pouco antes de ele desaparecer após um evento de motociclistas.
Na manhã da terça-feira seguinte, o corpo do empresário foi achado em um buraco de três metros de profundidade, sem calça e sem tênis, mas com carteira, documentos, celular, aliança e capacete — o que afastou a hipótese de latrocínio.
Para Fernanda, a morte de Adalberto não pode ser tratada como um acidente. Ela afirma que o comportamento do marido era incompatível com a cena em que foi encontrado. “Ele não entraria voluntariamente em um buraco. Ele estava indo para o carro. Alguém interceptou ele nesse trajeto”, declarou.
A suspeita é reforçada pelo fato de o buraco ter apenas 45 centímetros de diâmetro, o que praticamente impossibilita uma entrada espontânea.
Nas redes sociais, Fernanda desabafou com uma mensagem emocionada sobre a perda. Em um trecho, escreveu: “Está muito difícil, meu Deus, saber que você não voltará. Te amo, te amo, te amo.”
Segundo a polícia, não havia indícios de luta ou ferimentos visíveis no corpo. Ainda assim, o caso segue sendo tratado como morte suspeita, com investigação a cargo do Departamento de Homicídios da Polícia Civil.
A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, informou que a estimativa é de que Adalberto tenha falecido entre 36 e 40 horas antes do corpo ser encontrado. A perícia não encontrou vestígios de tentativa de fuga do buraco, e não houve qualquer movimentação nas contas bancárias do empresário desde a data do desaparecimento.
Fernanda também contou que Adalberto era uma pessoa muito querida, sem histórico de inimizades ou ameaças.
“Não faz sentido nenhum. Isso não foi algo casual. Foi algo feito contra ele”, afirmou. A hipótese de suicídio foi descartada pela família, que cobra explicações mais claras e urgentes por parte das autoridades.
A distância entre o estacionamento onde o empresário havia deixado o carro e o local onde foi encontrado morto era de apenas 200 metros. A família e os amigos esperam agora por respostas que ajudem a entender como, em tão pouco espaço e tempo, a vida de Adalberto teve um fim tão trágico e envolto em silêncio.
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