Empresa farmacêutica revela os sintomas que causaram pausa no teste da vacina de Oxford

Conforme publicado pela CNN, um documento interno da empresa farmacêutica AstraZeneca descreve os sintomas relatados por uma voluntária que levaram à suspensão nos testes com a “Vacina de Oxford” contra a Covid-19, há cerca de uma semana.

Segundo reportado por Elizabeth Cohen, da CNN, a voluntária seria uma mulher inglesa de 37 anos, previamente saudável. Em 3 de setembro, 13 dias após receber uma segunda dose da vacina, ela apresentou sintomas como dificuldade para caminhar, fraqueza e dores nos braços. A primeira dose havia sido administrada dois meses e meio antes.

Dois dias depois do início dos sintomas, em 5 de setembro, ela foi internada. Os médicos diagnosticaram um caso de mielite transversa, uma inflamação na medula espinhal que pode causar dor, fraqueza nos músculos e paralisia.

Uma outra voluntária em uma fase anterior dos testes da vacina da AstraZeneca relatou um efeito colateral similar, mas segundo o Dr. Eliott Frohman, diretor do Centro de Esclerose Múltipla e Neuroimunologia da Universidade do Texas, uma análise revelou que ela tinha esclerose múltipla, não relacionada à vacinação.

O caso mostra a importância de se fazerem diversos testes com a vacina antes da sua distribuição.

A Medicine and Healthcare Products Regulation Agency, agência que controla o desenvolvimento e comercialização de produtos médicos no Reino Unido, e a Anvisa, no Brasil, analisaram o caso e decidiram por permitir a continuidade dos testes.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

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