10 citações de Umberto Eco para nos despedirmos desse grande gênio

Faleceu, na data de hoje, o escritor Umberto Eco. Sua genialidade é marcante em toda a sua obra e os seus escritos encontrarão guarida, eternamente, em nossos corações. A ele, nossas mais sinceras homenagens.

Eis algumas de suas frases mais conhecidas:

A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum ecrã e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.

Nem todas as verdades são para todos os ouvidos. (O Nome da Rosa)

O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê.

Para ser tolerante, é preciso fixar os limites do intolerável.

Eu definiria o efeito poético como a capacidade que um texto oferece de continuar a gerar diferentes leituras, sem nunca se consumir de todo.

As pessoas nascem sempre sob o signo errado, e estar no mundo de forma digna significa corrigir dia a dia o próprio horóscopo. (O Pêndulo de Foucault)

O verdadeiro herói é sempre herói por engano; sonhou ser um cobarde honesto como todos os outros.

O bom de um livro é que se leia.

Quando os verdadeiros inimigos são muito fortes, é preciso escolher inimigos mais fracos. (O Nome da Rosa)

Biografia:
Catedrático de Semiótica na Universidade de Bolonha, inicialmente suas obras só eram conhecidas por um círculo reduzido de lingüistas, professores de literatura e filósofos, em especial A Obra Aberta (1962) e Introdução à Semiótica (1968). No entanto, seu primeiro romance, O Nome da Rosa (1980), alcançou sucesso surpreendente. Trata-se de uma história de mistério que se desenrola num mosteiro do século 14. Esta obra transformou-se rapidamente em best seller internacional, tendo sido adaptada para o cinema em 1985-1986, com Sean Connery como protagonista. Uma das justificativas para seu sucesso está no fato de ser uma narrativa dirigida a todos os públicos, visando desde os leitores interessados apenas na história policial quanto os que desfrutam das diversas relações intertextuais. Os romances posteriores de Eco, O Pêndulo de Foucault (1988) e A Ilha do Dia Anterior (1994), apesar de se beneficiarem da fama do autor, não obtiveram a aceitação alcançada pela primeira obra.






Uma revista a todos aqueles que acreditam que a verdadeira paz é plural. Àqueles que desejam Pazes!