Devido ao isolamento, o coronavírus evolui de forma mais controlada no Brasil, afirmam especialistas

Segundo vem apontando sérios estudos, o pico da epidemia de coronavírus no Brasil deve ser entre 25 e 30 de abril, diz infectologista Fernando Bozza, da Fiocruz e do Insituto D’Or. Para o pesquisador, a política de isolamento social deve ser mantida de forma rigorosa por mais duas semanas.

Ele integra o NOIS (Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde), que monitora e faz projeções sobre o desenvolvimento dos casos de covid-19 no Brasil em relação ao resto do mundo e as conclusões por ele comentadas são assinadas por 14 especialistas.

Conforme publicado no jornal O Popular, o cientista afirmou que “O isolamento funcionou e funciona. O cenário era para ser pior. Não tenho a menor dúvida”, afirma. Para ele, “é agora que precisamos ter mais cuidado: o único trunfo que temos agora é o isolamento. Se afrouxarmos essas medidas, não termos leitos para todos. O pior ainda está por vir”.

Segundo o trabalho, que é assinado por 14 especialistas do grupo, “embora parte desse efeito possa se dever ás medidas de contenção, ressalta-se que o Brasil possui duas dificuldades na mensuração de casos positivos identificados: a ausência de uma política de testagem ampla e o atraso na obtenção dos resultados e notificações”.

O Ministério da Saúde anunciou que subiu para 299 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — aumento de 58 mortes em 24 horas, maior número registrado no país no período. O recorde anterior, que foi anunciado no dia 31 de março, tinha sido de 42 mortes em 24 horas.






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