A glorificação do ocupado: nós somos o que nós fazemos?

Goto de capa  Kaspars Grinvalds, licença Shutterstock
A comparação tende a ser um bom motivador para a necessidade de fazer mais.

“Qual bom é você se você não está conseguido pelo menos tanto quanto seu vizinho?

Que histórias você tem para contar para seus amigos se você não fizer nada? Você tem que fazer algo para valer alguma coisa!”

Se você é humano grande chance de você conhecer essas ideias muito bem.

Eu não pretendo promover o oposto de “fazer nada”, como muitos mestres espirituais tendem a glorificar.

Na verdade, eu não pretendo glorificar nada. Eu apenas quero trazer a atenção para as razões que nós fazemos ou não fazemos.

Eu mesma me senti um pouco desapontada em certos pontos do passado.

Eu observei minha mente me intimidar e me dizer que eu deveria fazer mais enquanto me fazia olhar para os outros e comparar suas vidas com a minha.

As redes sociais parecem um terreno fértil para esses pensamentos – não apenas quando pensamos em auto-julgamento, mas também quando pensamos em auto validação.

Quantas vezes nós postamos alguma coisa e absorvemos cada “like” ou comentário como confirmação de nossa autoimagem?

E quantas vezes nós tomamos comentários negativos pessoalmente ou usamos isso para nos distanciarmos dos outros com o jogo “nós vs eles”?

E quando nós focamos nossa atenção mais em como nossas vidas “aparecem” online ao invés de realmente sermos nós mesmos e,

Aproveitar o momento pelo propósito de apenas aproveitar o momento?

“Quanto melhor você se sentir sobre você mesmo, menos você sente a necessidade de se mostrar” –Robert Hand

Não importa se nós somos pessoas ocupadas que temos um monte de realizações materiais para nos gabar ou se nós não temos muita história.

A única maneira que nós podemos galgar em nosso poder e saber quais passos nós somos realmente guiados em nossas vidas –

A única maneira que nós podemos realmente APROVEITAR cada passo do caminho ao invés de focar no destino –

É removendo nossos apegos, corda por corda, do mundo externo.

Em outras palavras, nós temos que nos liberar de tentar nos encontrar através da opinião dos outros sobre nós,

Em que nós fazemos, em como parecemos ou nos nossos resultados.

Nós não vamos nos encontrar do lado de fora porque nós não estamos lá – nós estamos bem aqui. E isso é tudo o que importa.

Aqui e agora:

– É literalmente onde a vida acontece, enquanto estamos ocupados obcecados sobre todo o resto.

– É por isso que receber o prêmio ou fazer o show não nos traz a felicidade eterna.

– É por isso que gratificações do ego frequentemente tem vida curta.

– É por isso que tudo se torna mais pesado e mais difícil quando é externo. Porque nossa mente está dispersa por todos os lados ao invés de estar aqui e agora.

“Eu lembro de pensar “oh, aquela comédia está chegando, está chegando, está chegando” e quando eu a consegui… digo,Eu não vou dizer que era depressão, mas você meio que sente um desapontamento.Porque a fama não satisfaz da maneira que você pensou que satisfaria.E foi uma lição massiva: se você não está praticando contentamento onde você está, você não estará em contentamento quando conseguir o que você quer.” –

Tony Hale

Lembre-se de você mesmo quando criança antes de você saber sobre o conceito de “autovalor” e a ideia de “se tornar alguém”.

A maior ênfase da sua vida era encontrar alguma maneira de se sentir maior e melhor, em comparar e definir a si mesmo,

Em conseguir aprovação, para caçar um propósito ou fazer algo que o fazia se sentir “bem sobre si mesmo”?… ou você estava simplesmente procurando a próxima coisa para criar ou brincar?

De maneira similar, nossa verdadeira natureza não precisa se definir para experimentar a vida alegremente, divertidamente e com propósito.

De fato, a definição pode ser bem confinador, limitando você em uma corrida curta em direção dessa ideia criada de “perfeição”.

Isso pode manter seu ego feliz por um tempo, mas o momento que a coisa com a qual você se define desaparecer ou não mais o alimentar, você se sente perdido.

Nós precisamos questionar nossas motivações e intenções atrás do que fazemos e abandonar nossa voz que apenas procura remendar uma fundação já vacilante.

Porque o sentido de próprio que procura fazer a si mesmo maior é vacilante por natureza.

É uma identidade nascida de não saber quem nós somos.
Nós respondemos a isso sem saber procurando definir a nós mesmos e acumular razões para nos sentirmos “alguém”.

Foi uma grande experiência de aprendizagem… mas a lição mais preciosa para ser extraída disso é tudo é que nós não precisamos estar nessa busca por definição.

Nós não precisamos alimentar a crença que nós estamos em falta e não somos o suficiente como nós somos.

“Várias vezes nós temos a percepção que o que nós viemos fazer aqui é algo fora de nós.
Nós temos essa crença que “eu tenho que fazer algo grande, eu preciso fazer algo grande, eu preciso fazer que mostre que eu estou transformando o mundo e as pessoas ao meu redor de modo que possa me sentir bem”.

Essa é apenas outra parte do seu ego falando “você não está fazendo o suficiente, não está aparecendo no externo, então você não está no propósito.”

Nós sentimos que nós precisamos fazer, fazer, fazer… mas o monte de trabalho que nós temos que fazer é interno. O resto virá uma vez que nós nos liberarmos dessas crenças.” –

Franco DeNicola

Eu penso que serviria a todos abandonar essa ideia que nós precisamos “fazer” para “ser”. Nós já somos. Vamos criar e fazer disso nosso espaço de conhecimento. Nós já somos.

Ganhando o direito de ser é simplesmente um estado velho de consciência que não serve mais nossa expansão e liberdade.

O vício de ser ocupado é simplesmente uma desculpa para evitar nos readquirir com a nossa presença.
Imagine um mundo no qual nós nos permitirmos ser quem nós somos, abrindo a porta para nossos dons únicos emergir naturalmente.

Não porque “nós devemos”, não porque “nós vamos chegar por último se não começarmos agora”, não porque é assim que vamos “parecer bons”.

Simplesmente porque a vida é nosso parquinho e nós estamos aqui para brincar.

“Tão frequentemente como nós podemos ficar presos em pensar de outra maneira, é válido lembrar que nós não somos o que fazemos, o que nós dizemos, o que pensamos ou mesmo o que sentimos.Enquanto essas coisas podem definir nossa experiência de vida, eles não definem quem somos. Treinar a mente é testemunhar isso por nós mesmos.

Testemunhar isso por nós mesmos é encontrar paz da mente.” –

Andy Puddicombe

Texto de Catarina Z. Dias
Catarina Dias é uma escritora best-seller. A grande maioria de seus livros são focados na poderosa Lei da Atração. Além disso, é lifestyle coach e expert em energia. Grata por tudo que existe ao seu redor!






Uma revista a todos aqueles que acreditam que a verdadeira paz é plural. Àqueles que desejam Pazes!