Carol Solberg é absolvida pelo STJD após ser censurada por gritar “Fora Bolsonaro” durante premiação

A atleta Carol Solberg ganhou holofote nacional ao gritar “fora Bolsonaro” durante entrevista ao vivo, na cerimônia de premiação da etapa de Saquarema (RJ) do Circuito Brasileiro do Vôlei de Praia, no mês de setembro. Em razão do grito, Carol foi advertida.

Contudo, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei absolveu, nesta segunda-feira, a jogadora.

No julgamento na primeira instância, no dia 13 de outubro, Carol havia sido condenada por 3 votos a 2 com base no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva – “deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição”. A pena foi de multa no valor de R$ 1 mil, pena esta convertida para advertência.

No novo julgamento, o Pleno do STJD derrubou a advertência pelo placar de 5 a 4, sendo absolvida por maioria dos votos.

“A decisão foi reformada e, portanto, não há nenhuma penalidade à atleta”, asseverou o advogado Andreotti, em entrevista ao Estadão.

Ao ser advertida, Carol afirmou que se sentiu censurada pela decisão da primeira instância. O caso ganhou repercussão nacional e suscitou grandes debates nas redes sociais.

“Eu estava muito feliz de ter ganhado o bronze e, na hora de dar minha entrevista, apesar de toda alegria ali, não consegui não pensar em tudo o que está acontecendo no Brasil, todas as queimadas, a Amazônia, o Pantanal, as mortes por covid-19 e tudo mais, e meio veio um grito totalmente espontâneo de tristeza e indignação por tudo o que está acontecendo”, afirmou a atleta.

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