Numa biblioteca de conteúdo praticamente inesgotável como a da Netflix, é um feito e tanto quando uma série consegue se destacar e capturar a atenção geral. “A Rainha do Sul” é exatamente esse tipo de fenômeno.
Lançada em 2016, essa obra rapidamente saiu do anonimato para se tornar um dos assuntos mais comentados da plataforma. O enredo, embora siga uma fórmula conhecida, é excepcionalmente envolvente: Teresa Mendoza vê seu mundo desabar quando seu parceiro, envolvido no narcotráfico, é brutalmente assassinado.
Fugindo para salvar sua própria vida, ela vai parar nos EUA, onde descobre que a tranquilidade ainda está longe de ser uma realidade em sua vida.
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Contudo, se alguém imagina que a história de Teresa acaba com sua fuga, está muito enganado. A trajetória dessa mulher forte e determinada é apenas o começo. Apesar de já ter se passado oito anos desde o lançamento da primeira temporada, “A Rainha do Sul” continua conquistando novos espectadores e reacendendo o entusiasmo dos fãs de longa data.
E a febre não se restringe à Netflix. Nas redes sociais, como nos grupos “Netflix Bangers” do Facebook, a série virou febre e tópico frequente de discussões animadas. “Me conte mais sobre essa série!” instiga um post, abrindo portas para um verdadeiro dilúvio de comentários e recomendações.
Entre as reações, um espectador conta que está devorando a série pela terceira temporada e garante que vale cada minuto. Outro, saudoso, relembra como a série o cativou e insiste que é um daqueles títulos obrigatórios na lista de qualquer um.
A admiração continua com um fã que admite ter assistido à série duas vezes e já cogita uma terceira. “O final é de tirar o fôlego, e os personagens deixam saudades”, confessa. E há aqueles que, mesmo após uma reexibição, se surpreendem com a qualidade da trama: “Tinha me esquecido do quanto essa série é fenomenal. É simplesmente brilhante”.
Os críticos especializados também não poupam elogios. Com uma aprovação de 87% no Rotten Tomatoes, “A Rainha do Sul” conquistou até os mais céticos.
Cristina Escobar, do RogerEbert.com, a descreve como “irresistivelmente cativante”, elogiando especialmente a última temporada pela condução magistral dos destinos dos personagens. Alci Rengifo, da Entertainment Voice, sugere que a série está a caminho de um grand finale, prometendo uma conclusão sem um pingo de monotonia.
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