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As 7 revelações da ex-esposa de Elon Musk que ele jamais gostaria que você soubesse — e todas vieram a público!

Quem olha para Grimes só como “a ex de Elon Musk” perde de vista o lugar estranho em que ela está: artista experimental, obcecada por tecnologia e mãe de três filhos com um dos homens que mais concentram poder tecnológico no planeta.

Em 2025, numa longa entrevista à TIME, logo após receber o prêmio TIME100 AI Impact Awards em Dubai, ela abriu o jogo sobre inteligência artificial, arte, religião, política, dinheiro e bastidores da tecnologia.

Somando esse papo às falas que deu no documentário A Brief History of the Future, da PBS – onde afirma que o que criarmos nas próximas décadas provavelmente vai moldar “todas as mentes daqui pra frente”, dá para enxergar um mapa bem incômodo do “poder oculto” que ela vê crescendo por trás das telas.

A seguir, 7 pontos que organizam essas revelações.

1. O medo central dela não é um robô assassino – é o capital automatizado

Quando Grimes fala do que realmente a assusta na IA, ela não descreve um computador maluco ganhando consciência.

O foco dela é outro: redes de algoritmos trabalhando de forma autônoma para fazer dinheiro e influenciar a economia – o que ela chama, citando filósofos como Daniel Schmachtenberger e Liv Boeree, de “autonomous capital”, um conjunto de IAs tomando decisões financeiras por conta própria.

Ela diz com todas as letras que não teme um “demônio digital”, mas sim o fato de “tudo estar a serviço de criar um capital cada vez mais inteligente”. Nesse cenário, a IA não seria uma ferramenta neutra: viraria o motor silencioso de sistemas financeiros e corporativos que ninguém consegue enxergar direito, mas que manda na vida de todo mundo.

2. A “corrida armamentista da IA” virou desculpa perfeita para menos limite e mais opacidade

Na entrevista à TIME, Grimes aponta um conflito que, segundo ela, está sendo vendido como inevitável: de um lado, quem fala em “corrida da IA, precisamos ser os primeiros”; do outro, quem pede freio e regras.

Ela diz que pensa muito nessa falsa escolha e que esse discurso de “ou a gente vence ou China/Rússia/terroristas vencem” é perigoso, porque justifica qualquer coisa em nome da segurança.

Ela não defende um grande “apagão” da IA, mas insiste que falta diplomacia internacional e cooperação real entre os grandes jogadores do setor.

Para ela, o problema não está só nos modelos de linguagem ou nas imagens geradas, mas no fato de tudo isso estar encaixado numa competição corporativa acelerada, com pouquíssima transparência para o resto do mundo.

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3. Um pequeno grupo de decisões técnicas hoje pode definir o comportamento humano por muito tempo

Para Grimes, tecnologia não é só ferramenta: é infraestrutura mental. No papo com a TIME, ela comenta que a tecnologia “vai definir tudo que acontecer pelos próximos, possivelmente, para sempre” – um jeito direto de dizer que quem projeta sistemas de IA hoje está basicamente desenhando o tabuleiro do futuro.

No programa da PBS, ela reforça essa visão ao afirmar que o que criarmos nas próximas décadas vai moldar “todas as mentes pelo resto do tempo”.

Na leitura dela, existe um poder silencioso em quem escolhe dados de treino, algoritmos, interfaces e modelos de negócios: essas pessoas não comandam só empresas, mas influenciam como enxergamos arte, política, amor, espiritualidade e até o que consideramos “normal” na vida cotidiana.

4. A enxurrada de porcaria feita por IA teve um efeito colateral: reacendeu o valor da arte de verdade

Um dos pontos mais curiosos da fala de Grimes é que ela não trata a “sopa de conteúdo de IA” como algo puramente negativo.

Ela chega a dizer que o “AI slop” – aquele monte de imagem genérica, música descartável e conteúdo automático que poluiu a internet – foi, paradoxalmente, algo culturalmente útil.

Segundo ela, esse excesso fez as pessoas voltarem a prestar atenção em artistas reais, como se a saturação tivesse criado saudade de trabalho autoral.

Ela também admite que passou por uma crise em que achou que “arte não valia nada” por causa de TikTok, NFTs duvidosos e da sensação de que tudo estava virando produto descartável.

Mas diz que saiu dessa fase acreditando que a arte talvez seja “a coisa que mais importa” – e que a própria IA teve papel em provocar essa virada, ao escancarar a diferença entre criação preguiçosa e trabalho com visão.

5. Ela acha plausível que a IA destrua boa parte dos empregos criativos antes de a sociedade reagir

Grimes não romantiza o impacto da IA sobre o trabalho. Ela afirma que teme, de forma bem concreta, o que vai acontecer com músicos de estúdio e profissionais que dependem de habilidades técnicas que os algoritmos vão reproduzir com facilidade.

Em certo momento da entrevista, ela fala que pode ser “quase o fim da música tradicional como profissão paga”, se a tecnologia de edição e criação musical ficar boa o bastante e barata o suficiente.

Ela também observa que existe uma “abdicação de responsabilidade” sobre o que fazer quando os empregos começarem a desaparecer “de forma agressiva” por causa da automação.

Ao mesmo tempo, menciona a queda demográfica global como possível válvula de escape, quase como se confiasse que a matemática populacional talvez segure o caos.

Mas o recado central é claro: quem controla os rumos da IA hoje está mexendo no chão de fábrica da cultura – e muita gente vai sentir isso no bolso.

6. No vazio deixado pela religião, ela prevê cultos, ídolos tecnológicos e até “deuses de IA”

Grimes vai além da discussão técnica e entra em tema que muita gente evita: religião. Ela afirma que “matar Deus foi um erro” e que a ausência de uma moral compartilhada está alimentando vários surtos culturais, de polarização política a fetiches bizarros que, na visão dela, mascaram desejos bem mais simples, como formar família.

Ela diz que as pessoas estão “espiritualmente perdidas” e que, nesse vácuo, muita gente está preenchendo a necessidade de autoridade moral com política – o que, segundo ela, ajuda a explicar parte do caos atual.

A partir daí, faz uma previsão inquietante: num cenário em que a fé tradicional recua e sistemas de IA ficam mais poderosos, a tendência é surgirem cultos, novos “deuses digitais” e até a ideia de “deuses de IA esclarecidos” orientando comportamentos.

7. Mesmo vindo do círculo de Musk, ela critica “warlords” da tecnologia e pede líderes tipo “reis-filósofos”

Apesar de ter convivido intimamente com Elon Musk e ainda lidar com ele como pai de seus filhos – num contexto de disputas de guarda e preocupação intensa com a exposição das crianças na internet, Grimes não poupa críticas ao ambiente de poder em que circula.

Em posts recentes e na entrevista à TIME, ela fala que se sentiu “enganada por pessoas que posavam de pensadores críticos, mas agem como senhores da guerra famintos por poder”.

Reclama de um clima em que tudo vira memecoin, briga ideológica e performance, enquanto temas como educação, saúde, toxinas e justiça acessível ficam em segundo plano.

Como contraponto, cita figuras como Vitalik Buterin, criador do Ethereum, que ela define como um bom “rei-filósofo” – alguém que usa tecnologia tentando equilibrar poder e responsabilidade.

Para ela, o “poder oculto” não está só em supercomputadores ou foguetes, mas no tipo de pessoa que ganha voz para decidir o que a tecnologia vai servir: dinheiro puro e simples, ou algum tipo de ética mínima compartilhada.

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Gabriel Pietro

Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.

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