Após escândalo sanitário, Anvisa bane 3 marcas de café de uma só vez — veja se a sua está na lista

No país em que o café entra na lista de compras antes de muita coisa, a notícia de que a Anvisa barrou três marcas em 2025 acendeu o alerta em muita gente.

As proibições ocorreram depois que a agência encontrou problemas sérios em produtos vendidos como café torrado e moído — de toxina perigosa a fragmentos parecidos com vidro, passando por misturas de resíduos em lugar de grão de café de verdade.

As decisões foram tomadas ao longo do ano, sempre depois de fiscalização conjunta com o Ministério da Agricultura e de análises em laboratório.

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Em comum, as marcas suspensas tinham um combo de irregularidades: matéria-prima inadequada, formulações que fugiam totalmente do padrão de café torrado, presença de ocratoxina A (uma micotoxina que pode causar danos aos rins e aumentar o risco de câncer) e falhas graves de higiene e rastreabilidade.

Em uma das situações, técnicos chegaram a encontrar “corpo estranho semelhante a vidro” em um lote, o que resultou em apreensão imediata.

Quais foram as três marcas proibidas?

Nas decisões oficiais de 2025, três nomes chamaram mais atenção:

  • Melissa (Duas Marias) – vendida como “pó para preparo de bebida sabor café”, foi reprovada por apresentar níveis irregulares de ocratoxina A e por usar uma formulação baseada em resíduos de café, em vez de grãos dentro do padrão de qualidade. Ou seja: o produto não se enquadrava no que o consumidor costuma entender como café torrado e moído.
  • Pingo Preto – também classificada nas fiscalizações como espécie de “café fake”. As análises apontaram mistura de outros materiais, excesso de impurezas, presença de toxina ocratoxina A e rotulagem considerada enganosa, porque levava o consumidor a acreditar que se tratava de café tradicional.
  • Câmara – no caso desse café torrado e moído, a ANVISA determinou a apreensão de todos os lotes após laudo oficial encontrar fragmentos semelhantes a vidro em uma das amostras e constatar que a origem do produto era desconhecida. A embalagem citava empresas que não estavam regulares e ainda usava selo de pureza falsificado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Em todos os casos, a Anvisa proibiu fabricação, distribuição, comercialização, propaganda e uso, além de determinar o recolhimento dos produtos já colocados no mercado.

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O que fazer se você já comprou alguma dessas marcas?

Sempre que a Anvisa publica uma resolução de proibição, a orientação é cortar o consumo na hora.

Quem tiver qualquer produto dessas marcas em casa deve parar de usar, guardar a embalagem e, se possível, buscar a substituição no local da compra ou acionar os canais de defesa do consumidor.

A agência só libera o retorno de um produto ao mercado depois que todas as irregularidades são sanadas e comprovadas.

Se você está em dúvida sobre o que tem no armário, vale conferir com calma o rótulo: nome da marca, tipo de produto (se é café torrado e moído de fato ou “pó para preparo de bebida sabor café”), CNPJ, número de registro ou informações de contato do fabricante.

Produtos com aparência estranha, cheiro diferente do habitual, pó muito claro ou com partículas esquisitas não devem ser consumidos — mesmo que não estejam na lista oficial de proibições.

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Como reduzir o risco ao escolher café no dia a dia?

Alguns cuidados simples já ajudam bastante na hora de encher o carrinho:

  1. Dar preferência a marcas que informam tudo no rótulo: fabricante identificado, CNPJ, endereço, contato e, de preferência, selos de qualidade verificáveis.
  2. Desconfiar de embalagens genéricas ou de produtos descritos só como “sabor café”, com preço muito abaixo da média. Muitos dos “cafés fake” barrados em 2025 estavam exatamente nessa categoria.
  3. Evitar consumir produtos com cor, cheiro ou textura fora do padrão e descartar qualquer embalagem avariada, estufada ou furada.
  4. Acompanhar comunicados da Anvisa no site oficial e em perfis verificados, já que novas interdições são publicadas em forma de resoluções, com número de lote e marca detalhados.

No fim das contas, o escândalo dos “cafés fake” em 2025 mostrou que rótulo bonito e preço baixo não garantem segurança — e que vale gastar alguns segundos a mais lendo a embalagem antes de levar o pó para casa.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.