Academia do Oscar toma grande decisão envolvendo Fernanda Torres para 2026

Nem sempre o tapete vermelho é o fim do caminho — às vezes, ele é só o começo de algo ainda maior. Foi exatamente o que aconteceu com Fernanda Torres, que acaba de ser convidada a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pelo Oscar.

O anúncio feito na última quinta-feira (26) não passou despercebido, já que o nome da atriz aparece entre os 534 profissionais que receberam o convite neste ano.

A atriz brasileira, que brilhou no drama Ainda Estou Aqui e foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 2025, agora foi chamada para fazer parte do seleto grupo que vota nos rumos da premiação mais importante do cinema mundial. Ela vai integrar o setor de atuação da instituição — um feito raro para artistas da América Latina.

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Essa seleção anual é estratégica e simbólica. De acordo com os líderes da Academia, Bill Kramer (CEO) e Janet Yang (presidente), a nova turma reúne artistas e técnicos com forte influência no audiovisual global.

Mais da metade dos nomes anunciados vêm de fora dos Estados Unidos, com 45% pertencendo a grupos étnico-raciais considerados minorizados. Se todos aceitarem, a Academia ultrapassará os 11 mil membros — sendo pouco mais de 10 mil com direito a voto.

Embora seja comum que indicados ao Oscar recebam o convite para entrar na instituição no ano seguinte, nem todos entram nessa estatística.

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A atriz Karla Sofía Gascón, por exemplo, que também disputou o prêmio de Melhor Atriz este ano, ficou de fora da nova lista. Já Mikey Madison, vencedora da categoria pelo filme Anora, teve seu nome incluído entre os novos integrantes.

O Brasil, no entanto, teve uma presença expressiva neste ciclo. Além de Fernanda Torres, outros dez profissionais brasileiros de áreas distintas foram convidados.

A lista inclui cineastas como Daniel Filho, Gabriel Mascaro e Daniela Thomas, além dos roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega. O diretor de fotografia Adrian Teijido também aparece entre os selecionados.

Na área de produção e bastidores, nomes como a documentarista Eliza Capai, a figurinista Claudia Kopke e os produtores Maria Carlota Bruno e Carlos Conti foram lembrados. A profissional Giselle Abbud Manzur completa o grupo, sendo escolhida para representar o Brasil no setor de marketing e relações públicas da Academia.

Essas escolhas não são aleatórias: refletem uma política interna da Academia em ampliar a diversidade e corrigir distorções históricas.

Após protestos como o Oscar’s So White, que escancararam a falta de representatividade nas premiações da década passada, a entidade passou a adotar medidas mais concretas para valorizar diferentes origens, gêneros e trajetórias.

Fernanda Torres, por sua vez, se junta a nomes brasileiros já respeitados dentro da instituição, como sua mãe, Fernanda Montenegro.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.