A ‘mãozinha’ criada por enfermeira para alentar pacientes com Covid viraliza: ‘Foi em momento de desespero’

Pequenas iniciativas podem trazer acalanto àqueles que mais necessitam. Foi o que trouxe a iniciativa de Lidiane Melo, de 36 anos. A enfermeira notou que a mão de um paciente estava fria, o que dificulta medir a saturação.

Segunto informou ao site G1, em um plantão tenso no ano passado, cheio de pacientes dando entrada na emergência de um hospital na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, após tentar medir por diversas vezes a saturação de um paciente é que lhe surgiu a ideia, que logo viralizou nas redes:

“A mão dele estava muito fria. Enrolei em algodão ortopédico e atadura, que é uma prática prevista na enfermagem, mas não funcionou. A circulação não melhorava. Pensei em molhar a mão dele com água morna, mas por causa do risco de contaminação, a ideia não era boa. Pensei mais um pouco e coloquei a água morna dentro das luvas cirúrgicas e envolvi na mão dele” , lembra.
Deu certo, e em três minutos, a chamada perfusão do paciente, que é a entrega do sangue nos tecidos do corpo, melhorou. Ela mediu a saturação do oxigênio e encaminhou o tratamento.

A história tem um ano, mas foi só no dia 14 deste mês que, de folga em casa, ela achou a foto perdida no celular e resolveu postar.

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Ténica da mãozinha ou ‘mão de Deus’: conforto físico e psicológico para quem está na UTI — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Fiz essa luva com água quente para melhorar a perfusão da minha paciente e ver melhor a saturação, e espero que ela sinta que tem alguém com ela segurando sua mão”, escreveu ela na legenda da imagem que rapidamente viralizou.
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A enfermeira relata, emocionado, um episódio em que fez com que um paciente segurasse a “mãozinha” e pensasse estar ‘segurando a mão de Deus”:

“Ela não deixava a gente sedá-la, só dizia que a gente não poderia deixá-la morrer, que tinha duas filhas e duas netas, que cuidava da família. Depois de um conversa, ela pediu para eu segurar a mão dela. Disse que não podia, que tinha outros pacientes para atender, mas que ia fazer uma coisa. Fiz a mãozinha, ela se acalmou, disse que parecia que eu estava segurando a mão dela, e eu disse que não era a minha, que era para ela pensar que era a mão de Deus, que ia ajudá-la a sair dali”.

Fonte: G1

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