“A Gaivota e o Gato” uma história atemporal que inspira coragem e nos ensina a voar

Do site GreenMe

Segundo afirma Francesa Mancuso, trata-se de uma história que mudou o mundo. “A Gaivota e o Gato” continua a fascinar adultos e crianças. Amizade, coragem, integração, há isso e muito mais no célebre trabalho de Sepulveda. E em 23 de dezembro, o desenho animado completará 20 anos.

Um aniversário importante foi o da Gabbianella e do gato, o desenho animado italiano mais assistido de todos os tempos. Baseado na obra-prima de Luis Sepulveda, “História de uma gaivota e o gato que a ensinou a voar”, publicada dois anos antes em 1996, o livro contém uma série de ensinamentos preciosos.

A história
A história se passa em Hamburgo. Aqui, um bando de gaivotas que retornam da migração tropeça na chamada “peste negra”, uma mancha de óleo derramando no mar. Durante a pesca, a gaivota Kengah, pronta para botar seu ovo, é pega. O pobre animal consegue se libertar terminando na varanda de uma casa. Ali vive o gato Zorba. A gaivota exausta põe seu ovo e pede ao gato que faça três promessas: não comer o ovo, cuidar do bebê e ensiná-lo a voar. Os esforços de Zorba e seus amigos felinos, secretário e coronel, não valem nada. A gaivota morre. Logo depois, graças ao carinho de Zorba, nasceu a gaivota Fortunata, superando muitas dificuldades, os gatos conseguiram cultivá-las dentro do desejo de voar.

Significado e ensinamentos espirituais
Por trás do trabalho de Sepulveda existem numerosos temas. É acima de tudo uma história de amizade que vai além das espécies, mas também uma história de coragem. A poluição e a peste negra também aparecem, o óleo que suja o mar, efetivamente matando a pobre gaivota Kengah.

Mas no centro da história está a esplêndida lição de integração, a amizade entre duas espécies antagônicas, gatos e pássaros. A pequena gaivota nasceu e foi criada graças ao cuidado do gato, o que a ajuda, apesar de ser diferente dele e de seus amigos. Viver com o “diferente” desencadeia um mecanismo maravilhoso, um contínuo dar e receber. Por um lado, graças a Zorba, Fortunata aprenderá a superar seus medos e encontrar sua identidade, até aprendendo a voar. Por outro lado, o gato experimentará o fato de que o olho do amor não vê diferença, mas que mesmo aqueles que não se parecem conosco podem ser amados.

Precisamente esse sentimento empurra Zorba a violar a lei de seu reino e a revelar sua inteligência a um ser humano, a fim de ajudar Fortunata a ser uma verdadeira gaivota: ele assim pergunta a um poeta como ajudar a gaivota a voar.

Não é apenas o pássaro que voa. Metaforicamente, até o gato faz isso superando seus limites e demonstrando a coragem necessária para superar o que parecem ser dificuldades intransponíveis.

Uma história que 20 anos depois é muito atual, trazendo um significado de esperança e integração a uma humanidade cada vez mais dobrada em relação a si mesma.

Devemos aprender com a gaivota a deixar ir, a voar para tentar realizar nossos sonhos, e com o gato a amar o outro, o que aparentemente é diferente de nós. Este é o verdadeiro ato de amor.

Do site GreenMe livremente adaptado pela Revista Pazes.






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