Série da Netflix que parecia comum se transforma em fenômeno mundial e ninguém entende como isso aconteceu

De vez em quando surge um título que pega carona no catálogo como quem não quer nada e, de repente, ocupa timelines, grupos e rankings mundo afora.

Supacell é exatamente esse caso: começou com um trailer modesto, sem estrelas hollywoodianas, e virou conversa global — muito pela mistura de drama de bairro, superpoderes pé-no-chão e um gancho social que raramente aparece no gênero.

Lançada em 27 de junho de 2024, a série ganhou tração constante, acumulou críticas positivas e números robustos de audiência.

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A premissa não finge grandiosidade: cinco moradores do sul de Londres descobrem poderes e precisam se unir quando percebem que há uma organização caçando gente como eles.

Em vez de uniformes e frases de efeito, há boletos, família, trabalho e escolhas ruins — os poderes aparecem no meio desse cotidiano. Esse “chão” vem da assinatura do criador Rapman, que desloca o eixo do gênero para um recorte local e realista.

O diferencial que prendeu público e crítica foi a forma como a série amarra tensão com comentário social — incluindo o tema da anemia falciforme, que atravessa a trama e ampliou a conversa para fora do nicho geek.

O resultado: Supacell entrou no topo do Top 10 em vários países e, no auge do boca a boca, figurou como nº 1 no Reino Unido e nº 2 em listas globais.

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Os indicadores de recepção ajudaram a empurrar o hype. No lançamento, a série apareceu com 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes (com número inicial reduzido de reviews), além de boa nota do público — um raro alinhamento em produções do gênero. No Metacritic, a leitura dos críticos destacou a trilha, o ritmo de “slow-burn” que acelera no fim e o elenco em sintonia.

Nos números oficiais divulgados pela própria Netflix, Supacell somou 179,6 milhões de horas assistidas no segundo semestre de 2024, equivalentes a 34,5 milhões de views pelo critério da plataforma — sem contar os primeiros dias de estreia.

É o tipo de desempenho que explica a sensação de “fenômeno de uma hora para outra” que você viu no feed.

O impulso foi tão forte que a Netflix confirmou a 2ª temporada. Rapman descreveu o primeiro ano como um “começo” e prometeu escalar a história — agora com o público já investido nos personagens e no conflito com a organização sombria apresentada no fim da S1.

Para quem chega agora, são 6 episódios: curtos o bastante para uma maratona de fim de semana, densos o suficiente para render debate depois. E, sim, há final de temporada com reviravolta que acende a teoria — um dos motores dessa viralização em massa.
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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.