6 sinais de que você sofre da Síndrome do Impositor

Você já se sentiu em estado de paralisia? Já se sentiu inseguro com alguma entrega que tenha que fazer? Já achou não ser merecedor de uma promoção? Ou então não se sentiu capaz de iniciar um projeto novo? Já se pergunto se conseguirá entregar o resultado esperado para os seus clientes?

Este fenômeno costuma estar presente em momentos de transição ou quando nos deparamos com um novo desafio. Geralmente, costuma vir acompanhado de uma carga tremenda de ansiedade e insegurança.

É muito comum tanto em jovens no início de carreira como em profissionais mais experientes – que não sabem lidar muito bem com críticas e com eventuais falhas.

Falo de um fenômeno conhecido como a Síndrome do Impostor.

Segundo um estudo realizado pela psicóloga Gail Matthews, da Universidade Dominicana da Califórnia, nos Estados Unidos, esta condição atinge, em média, 70% dos profissionais bem-sucedidos – na maior parte mulheres.

Para a psicóloga Valerie Young, pessoas que sofrem com esse mal adotam mecanismos de defesa e enfrentamento.

A revista Tua Saúde elencou 6 sinais que devemos prestar atenção para descobrir se sofremos desse vilão interno. Inclusive, escrevendo este texto, descobri que alguns deles estão presentes em minha vida.

Vamos lá:

1. Esforço tremendo
As pessoas com Síndrome do Impostor acreditam que precisam se esforçar em excesso, muito mais que as outras pessoas, para justificar as suas conquistas e por achar que sabem menos que os outros. O perfeccionismo e o excesso de trabalho são utilizados para ajudar a justificar o desempenho, mas acabam causando muita ansiedade e esgotamento.

2. Autossabotagem
No texto que escrevi sobre autossabotagem, falei sobre quando criamos obstáculos e empecilhos para a realização das nossas tarefas, objetivos, metas e até mesmo nossos sonhos. Isso gera grandes atrasos em nossas vidas nas mais diversas áreas.

Geralmente, as pessoas tendem a achar que o fracasso é inevitável e a qualquer momento alguém experiente irá desmascará-lo na frente dos outros. Assim, mesmo sem perceber, a pessoa que sofre da Síndrome do Impostor pode preferir se esforçar de menos, evitando gastar energia para algo que acredita que não dará certo e diminuindo as chances de ser julgado por outras pessoas.

3. Adiar tarefas

PS: Quero deixar claro que não é o meu quarto na foto! Hehe!

A foto ilustra bem: a pessoa adia suas tarefas ou seus compromissos para o último momento.
Para quem sofre da Sídrome do Impostor, é comum levar o máximo de tempo para cumprir estas obrigações – e tudo isso é feito com o objetivo de evitar o momento de ser avaliado ou criticado por estas tarefas.

4. Medo da exposição

Você foge de momentos em que irá passar por alguma avaliação ou crítica?

A escolha de tarefas e carreiras são, muitas vezes, baseadas no que será menos perceptível, com o intuito de não ser alvo de avaliações.

5. Se compara com os outros

Isso é bastante comum. Muitas pessoas acham que não são boas o suficiente em relação aos outros.

Autocobrança em excesso, perfeccionismo e complexo de inferioridade são características marcantes em pessoas que possuem esta Síndrome.

6. Agradando a todos

De acordo com as psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imem, na tentativa de encontrar ao menos uma pessoa para reconhecer o seu brilho, você usa habilidades sociais para causar boa impressão, já que não acredita em seu intelecto. O problema é que, se seus esforços forem bem-sucedidos, você dispensará a resposta positiva, acreditando que somente podem pensar que é especial porque gostam de você. Além disso, na sua cabeça, precisar de aprovação externa apenas confirma que você é uma fraude”.

Que tal nos libertarmos?

Assim que a Síndrome é detectada, deve-se procurar ajuda profissional para que suas capacidades e competências sejam internalizadas, diminuindo assim a sensação de fraude.

Tente escolher um objetivo para encarar de frente, mas não foque no erro: imagine as lições que pode tirar se fracassar.

Caso você tenha percebido que estes 6 sinais fazem parte da sua rotina, veja algumas atitudes que pode tomar;

• Ter um mentor ou alguém mais experiente e confiável para quem possa pedir opiniões e conselhos sinceros;
• Compartilhar as inquietações ou angústias com um amigo;
• Aceitar os próprios defeitos e qualidades e evitar se comparar ao outros;
• Respeitar as próprias limitações, não estabelecendo metas inalcançáveis ou compromissos que não possam ser cumpridos;
• Aceitar que as falhas acontecem a qualquer pessoa, e procurar aprender com elas;

• Ter um trabalho de que goste, proporcionando motivação e satisfação.

Outras atividades, como meditação, exercícios físicos e viagens de lazer, são capazes de aliviar o estresse e ansiedade, melhorando a autoestima e ajudando no autoconhecimento.

Nota da Pazes: gostou do texto do Eduardo Zanini? Então cique AQUI e conheça o site do autor.






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