A Universidade Harvard, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo, possui uma curiosa lista de filmes recomendados aos seus alunos.
Isso porque na lista constam filmes aclamados pela crítica e valorizados por seu impacto e relevância cultural. No entanto, todas produções são consideradas um fracasso de público e, consequentemente, de bilheteria.
Vale a pena assisti-los? Opinião da redação: com certeza!!
Confira a lista completa abaixo!
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Filmes que a Universidade Harvard recomenda
1. Amores Brutos (2000)
“Amores Brutos” é um filme mexicano dirigido por Alejandro González Iñárritu, lançado em 2000. A trama entrelaça três histórias emocionantes e cruas, mostrando a interseção de personagens e seus destinos no caótico cenário urbano da Cidade do México.
O filme apresenta temas como amor, destino, violência e redenção, revelando as vidas de pessoas comuns em situações extraordinárias. As atuações intensas dos protagonistas, como Gael García Bernal, e a direção habilidosa de Iñárritu criam uma narrativa poderosa que mergulha profundamente na natureza humana.
Com uma edição dinâmica e uma trilha sonora intensa, “Amores Brutos” mantém o público envolvido do início ao fim. A abordagem realista do diretor retrata as complexidades e contradições do ser humano, destacando como as escolhas de cada personagem se entrelaçam, gerando consequências inesperadas.
2. Fale com Ela (2002)
“Fale com Ela” é uma obra cinematográfica excepcional que mergulha nas complexidades do amor e da comunicação humana. A trama gira em torno de dois homens, Benigno e Marco, cujas vidas se entrelaçam no hospital enquanto cuidam de duas mulheres em coma.
Pedro Almodóvar cria uma história emocionante e tocante, com um estilo visual e narrativo único. O filme aborda temas profundos, como intimidade, solidão e empatia, mostrando como a comunicação pode transcender barreiras físicas e emocionais.
As performances dos atores, especialmente Javier Cámara e Darío Grandinetti, são brilhantes e intensas, adicionando camadas de emoção à narrativa.
3. A Morte do Sr. Lazarescu (2005)
“A Morte do Sr. Lazarescu” é uma obra cinematográfica romena de 2005, dirigida por Cristi Puiu. O filme é uma jornada angustiante pelos meandros do sistema de saúde e pela solidão humana.
A trama acompanha o Sr. Lazarescu, um idoso solitário, enquanto ele busca ajuda médica para suas dores e mal-estar. Com uma narrativa de reflexão dolorosamente realista sobre a burocracia e ineficiência dos serviços de emergência, o filme explora a alienação social e a indiferença das pessoas em meio a uma situação de urgência.
Trata-se de um retrato incisivo da fragilidade da vida e da complexidade do sistema de saúde, oferecendo uma experiência cinematográfica desafiadora e profundamente comovente.
4. A Árvore da Vida (2011)
O filme apresenta uma trama não linear, onde acompanhamos a jornada do protagonista, Jack, desde sua infância até a vida adulta.
O roteiro desdobra de maneira poética, intercalando imagens impressionistas da criação do universo com a história familiar de Jack.
A cinematografia cativante, combinada com uma trilha sonora emotiva, aprofunda a experiência sensorial do espectador.
Ao final, o diretor busca respostas universais para questões fundamentais da existência, criando um filme que desafia e inspira, deixando espaço para a reflexão pessoal.
5. Exército Vermelho Unido / United Red Army (2007)
Retrata um capítulo sombrio da história do Japão. Baseado em eventos reais, o filme mergulha no violento grupo terrorista de extrema-esquerda chamado “Exército Vermelho Unido”.
O longa abrange a trajetória do grupo, desde a sua formação até a sua trágica dissolução, focando nas tensões internas, doutrinação ideológica e ações extremistas.
Wakamatsu não poupa o espectador de cenas impactantes e cruas, oferecendo uma perspectiva intensa sobre o radicalismo político e seus efeitos devastadores.
Por fim, “United Red Army” provoca reflexões profundas sobre os perigos do fanatismo e o impacto humano das ideologias extremas.
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Fonte: AC / Harvard
