Atualidades

Portugal acaba de legalizar a eutanásia: veja as opiniões sobre o tema

Hoje, dia 29 de janeiro, o Parlamento de Portugal aprovou uma lei que legaliza a “morte medicalmente assistida”,  conhecida como eutanásia.

Aprovado por 136 votos a favor, 78 contra e quatro abstenções, agora o projeto será apresentado ao presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa.  O presidente de Portugal  poderá promulgá-la, submetê-la à análise da Corte Constitucional, ou impor seu veto.

A lei propõe maiores de idade residentes em território nacional e que se encontrem em “situação de extremo sofrimento, apresentando lesões irreversíveis”, ou afetados por “doença incurável”, possam recorrer ao suicídio assistido.

A decisão deve ser revisada por diversos médicos, além de um psiquiatra para afirmarem que foi uma decisão “livre e consciente”.

A deputada socialista Isabel Moreira, especialista em direito constitucional que participou da redação final da lei, diz que é um texto “consensual” que defende a “dignidade humana”. “A sociedade já se acalmou sobre esta questão”, afirma ela.

“Trata-se de provocar ativamente a morte de uma pessoa. O papel do Estado é cuidar dela, não matá-la”, disse José Maria Seabra Duque, um dos responsáveis por esta organização católica.

“Obviamente, esperamos que a lei não seja aprovada”, disse à AFP o porta-voz da Conferência Episcopal portuguesa, padre Manuel Barbosa, acrescentando que a posição da Igreja “não mudou”.

“As pessoas merecem ter o direito de decidir”, diz Jorge Espirito Santo, oncologista aposentado, de 66 anos, que há anos milita no movimento pela descriminalização da morte assistida.

Conforme noticiado pelo Expresso PT, a Conferência Episcopal Portuguesa manifestou “tristeza e indignação” esta sexta-feira face à aprovação no parlamento da despenalização da morte medicamente assistida.

“Os bispos portugueses exprimem a sua tristeza e indignação diante da aprovação parlamentar da lei que autoriza a eutanásia e o suicídio assistido. Essa tristeza e indignação são acrescidas pelo facto de se legalizar uma forma de morte provocada no momento do maior agravamento de uma pandemia mortífera, em que todos queremos empenhar-nos em salvar o maior número de vidas, para tal aceitando restrições da liberdade e sacrifícios económicos sem paralelo”, referem os bispos em comunicado.

Os bispos consideram que “é um contrassenso legalizar a morte provocada neste contexto, recusando as lições que a pandemia tem dado sobre o valor precioso da vida humana, que a comunidade em geral e nomeadamente os profissionais de saúde tentam salvar de modo sobre-humano” e salientam que a lei aprovada poderá ainda ser sujeita a fiscalização da constitucionalidade, “por ofender o princípio da inviolabilidade da vida humana” consagrado na Lei fundamental.

Fonte indicada e adaptada: UOL

Revista Pazes

Uma revista a todos aqueles que acreditam que a verdadeira paz é plural. Àqueles que desejam Pazes!

Recent Posts

[VIDEO] Mãe “perde” recém-nascida de 6 dias no berço e encontra cena inesperada: ‘Tremi toda na hora’

Num momento inesperado que é quase uma marca registrada da maternidade, Keila Ferler Sochtig, de…

16 horas ago

Essa CENA EXCLUÍDA de Bebê Rena MUDA TOTALMENTE o final da série

Nos bastidores da série Bebê Rena da Netflix, uma revelação surpreendente transforma a visão dos…

16 horas ago

5 séries novas e fresquinhas para você assistir no streaming neste mês de maio

Entramos em maio com uma seleção irresistível de novas séries para mergulhar no streaming. Desde…

16 horas ago

Grávida, Miss Brasil 2008 está desaparecida há 3 dias após chuvas no RS

As notícias do Rio Grande do Sul, a cada momento mais angustiam o país. Natalya…

3 dias ago

Gaming e Saúde Mental: Explorando a Conexão

Os jogos se tornaram uma parte integral do entretenimento moderno, cativando milhões de jogadores em…

4 dias ago

Já viu? Filmaço na Netflix que virou trend mundial já foi assistido por mais de 25 milhões de pessoas

Você está em busca de algo intrigante para assistir? Então talvez seja a hora de…

4 dias ago