A conclusão do inquérito sobre a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes trouxe um detalhe que pesou contra o investigado: logo depois do disparo, Renê da Silva Nogueira Júnior usou o celular e o próprio carro para rastrear a repercussão do caso e buscar informações sobre as consequências do crime.
Segundo a Polícia Civil, as consultas e ações digitais contradizem versões apresentadas por ele em depoimento.
De acordo com o delegado Evandro Radaelli, a extração do telefone mostra que Renê pesquisou termos ligados ao homicídio — incluindo a palavra “gari” e o nome da rua onde tudo ocorreu — depois de sair do trabalho.
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Ele também apagou conversas com a esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. A investigação aponta ainda que, dentro do carro elétrico, o empresário usou comando de voz para sintonizar a Rádio Itatiaia, checando se havia suspeitas contra ele no noticiário local.
As buscas digitais foram destacadas pela polícia por derrubar uma das versões dadas por Renê — a de que ele não teria percebido que atingiu a vítima e, por isso, foi embora sem prestar socorro. Para os investigadores, o histórico de pesquisas indica ciência do resultado logo após o tiro.
O caso ocorreu em 11 de agosto, no bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte. Laudemir trabalhava na coleta quando o empresário discutiu com a equipe, sacou uma pistola .380 e atirou; o gari foi levado ao hospital, mas não resistiu.
Renê foi localizado horas depois — a polícia rastreou o BYD que ele dirigia e obteve imagens de câmeras para fechar o cerco.
Com o inquérito encerrado, Renê responderá por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa), ameaça à motorista do caminhão e porte ilegal de arma.
A soma das penas indicadas pela polícia chega a cerca de 35 anos. A delegada Ana Paula foi indiciada por porte ilegal de arma; a Corregedoria abriu procedimento administrativo.
Em manifestações à imprensa, a defesa do empresário disse que o episódio teria sido um “acidente” — linha já mencionada em carta escrita na prisão. A Polícia Civil, porém, sustenta que a linha do tempo digital e os termos pesquisados sustentam a acusação.
Saiba mais assistindo ao vídeo aqui.
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