Se tem um assunto que é difícil para homens e mulheres são os relacionamentos e a durabilidade destes. Quando se trata de casais, nem sempre se pode comunicar como nos sentimos e isso causa problemas que geram rompimentos.
É daí que nasce o “luto por amor”, sobre o qual foi realizado um estudo por psicólogos da Universidade de Lancaster.
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Eles pretendiam ver qual sexo se afetava mais quando houvesse uma separação e chegaram à conclusão de que os homens sofrem mais. Embora pareça que o sexo masculino seja mais relutante no que diz respeito aos sentimentos, é o que mais o afeta no seu dia a dia.
O estudo foi publicado no Journal of Social and Personal Relationships e analisou um total de 184.000 pessoas, com base em postagens feitas em um fórum anônimo.
Os parâmetros que usaram foram métodos de processamento de linguagem natural, com os quais revisaram as características psicológicas das pessoas. Com todos esses dados, eles montaram um mapa dos problemas mais comuns nos relacionamentos amorosos.
Chegaram assim à conclusão de que os problemas mais comuns do casal eram a falta de comunicação e o silêncio dos problemas comuns.
Depois veio o estudo de gênero, vendo quem expressava mais problemas no casal e constatou que os homens faziam mais isso.
“O fato de que o tema do coração partido foi discutido com mais frequência por homens destaca que os homens são, pelo menos, tão emocionalmente afetados por problemas de relacionamento. Tradicionalmente, as mulheres têm mais probabilidade do que os homens de identificar problemas de relacionamento, considerar a terapia e procurá-la. Porém, quando os estigmas sociais contra os homens por buscar ajuda e compartilhar suas emoções são removidos, eles parecem interessados em superar os maus momentos nos relacionamentos”, disse Ryan Boyd, psicólogo da Lancaster University.
Para os pesquisadores, o estudo vai permitir uma visão mais clara de como lidar com os problemas nos relacionamentos e que os homens devem ser alcançados de forma mais efetiva, pois podem estar sofrendo muito.
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Fonte: Science Daily
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