Psicologia e Comportamento

Assertividade: compreenda a importância de saber como dizer NÃO

Você precisa ser claro, é importante aprender como dizer não, caso contrário, perderíamos o controle de nossas vidas. Nós estaríamos cheios de fúria por não fazer o que realmente queremos. Talvez alguém possa pensar que dizer “não” é ser uma pessoa ruim e que estamos sendo desagradáveis. Mas é necessário saber como estabelecer limites e não ceder a manipulações emocionais e chantagens.

Saber dizer “não” é uma habilidade conhecida como “assertividade”. Quanto mais assertivos somos, maior a segurança que temos em nós mesmos. Como é uma pessoa assertiva? Bem, é alguém que sabe como expressar seus desejos de uma forma amável, respeitando quem está na frente deles e sempre sendo direto, nada de dar uma volta com desvios.

“Nem a submissão, nem a agressividade, o equilíbrio é a assertividade”.
-Riso Coma Walter-.

Contudo, isso não se trata de se tornar pessoas egoístas que ignoram as necessidades dos outros. Trata-se de saber como encontrar um equilíbrio entre dois extremos igualmente ruins: sempre diga sim e sempre diga não.

Os direitos dos outros são tão importantes quanto os nossos. É por isso que devemos aprender a ser assertivo e determinar quando devemos nos negar e em que momentos devemos dizer sim e aceitar o pedido dos outros. Trata-se de saber como defender nossos direitos, sem a intenção de lastimar ou prejudicar ninguém.

Como obter isso para dizer não de forma assertiva

A base de tudo é sentir que trazemos valor à sociedade e que devemos ser respeitados. Além disso, temos de ser claros sobre nossos fundamentos, nossa escala de valores para saber o que queremos fazer e o que outros não fazem. Conhecer-nos será necessário chegar a este ponto. Saber dizer “não” se torna impossível se não somos claros sobre nossos valores.

“É um grande mal não saber como dizer com resolução sim ou não”.
– De von Bismarck-

Devemos esquecer o medo e o sentimento de culpa quando pronunciamos uma negação em uma determinada situação. O medo deve ser superado da única maneira possível, enfrentando a situação que nos assusta. Fomos educados para agradar as outras pessoas, no entanto, tudo isso nos impede de sermos assertivos.

Quanto à culpa, é mais uma questão social que aprendemos. No entanto, se somos claros sobre nossos fundamentos, podemos saber como dizer “não” com uma base clara para o porquê, e isso aumentará a segurança que precisamos.

No momento em que apreciamos calmamente os nossos motivos, não agimos com pressa e tomamos uma decisão, não há espaço para a culpa, porque agimos com base em nossas convicções. Isso nos libertará de um ótimo peso.

Como são as pessoas pouco assertivas?
As pessoas que não são assertivas têm algumas características em comum que são facilmente identificáveis. Se você se sentir identificado com eles, é importante que você comece a agir. A falta de assertividade não faz você mais feliz, nem faz de você uma pessoa melhor antes dos outros, mas o faz alguém suscetível a manipulações.

Os indivíduos são caracterizados porque se distanciam de qualquer tipo de controvérsia. Ao mesmo tempo, eles precisam agradar, na medida em que o façam ao custo de seus próprios desejos e necessidades. Eles acreditam que, para serem aceitos, eles não podem recusar nada. No final, eles são manipulados para fazer coisas que não querem e que vão contra seus princípios. Sua motivação é o medo da rejeição e a falta de afirmação em suas próprias ideias.

“O estilo de comunicação único e saudável é a comunicação assertiva”.
-Jim Rohn

É extremamente importante esclarecer que este é um perfil muito diferente para aqueles que decidem, conscientemente e voluntariamente, dedicar suas vidas a ajudar os outros, às vezes renunciando às suas próprias necessidades. Nesse caso, é uma escolha gratuita e pessoal, e, como resultado, a pessoa sente uma profunda satisfação e felicidade.

Pelo contrário, nos casos em que estamos lidando, as pessoas pouco assertivas sacrificam seu próprio bem-estar, com base em medos, inseguranças, etc. Algo que, em suma, não gera nada além de uma grande insatisfação pessoal.

Originalmente publicado no site La Mente és Maravilhosa, traduzido e adaptado pela equipe da Revista Pazes.

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