A formação de um ciclone extratropical perto da costa do Sudeste vai deixar o tempo bem mais tenso nos próximos dias.
A combinação entre o sistema de baixa pressão, calor e muita umidade deve trazer chuva volumosa, rajadas de vento fortes e risco de granizo principalmente em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural.
O alerta vale, em especial, para a quinta-feira (27) e a sexta-feira (28).
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De acordo com o especialista, esse ciclone que se organiza próximo ao litoral tende a potencializar as áreas de instabilidade já presentes na região, deixando o tempo bem carregado no leste e norte de MG, RJ e ES.
Nessas faixas, os acumulados de chuva podem passar dos 100 mm em poucos dias, com rajadas de vento que superam os 70 km/h e chance de granizo em alguns pontos.
O cenário aumenta o risco de alagamentos, quedas de barreira em áreas de encosta e prejuízos em lavouras, sobretudo em cafezais em fase de floração, que são mais sensíveis à ventania e ao impacto das pedras de gelo.
No Sudeste como um todo, o padrão é de instabilidade reforçada por calor e umidade. São Paulo, Minas e Rio de Janeiro devem registrar pancadas de chuva frequentes, muitas delas com trovoadas e potencial para temporais localizados.
Em São Paulo e no Triângulo Mineiro, a segunda-feira tende a concentrar grande parte da chuva, com volumes entre 10 e 20 mm; depois disso, a tendência é de uma trégua relativa, com períodos mais firmes ao longo da semana, enquanto o foco da chuva forte se desloca mais para o leste mineiro, Rio e Espírito Santo.
Na Região Sul, o comportamento é diferente, mas também pede atenção. O começo da semana ainda traz chuva isolada no norte do Rio Grande do Sul e na Serra, enquanto em Santa Catarina e Paraná as pancadas ganham força à tarde, com risco de temporais principalmente no leste e nordeste paranaense.
Já no restante do território gaúcho o tempo tende a permanecer firme, com temperaturas mais elevadas na metade leste e condições mais amenas em áreas ao sul. Ao longo dos dias, o calor ganha espaço nas áreas produtoras, com máximas acima de 30 °C, e o litoral norte de SC e PR pode acumular mais de 100 mm de chuva, o que aumenta a chance de transtornos urbanos.
Nas demais zonas, o predomínio de tempo seco favorece colheita de trigo e finalização do plantio de arroz, milho, soja e feijão da primeira safra.
No Centro-Oeste, a semana segue marcada por contrastes. Em Mato Grosso e Goiás, as instabilidades permanecem ativas, com pancadas fortes à tarde e noite.
No leste de Mato Grosso do Sul, novas áreas de chuva avançam ao longo do dia, mas o destaque continua sendo o calor extremo: as máximas podem chegar perto dos 40 °C, o que exige cuidado redobrado com hidratação no campo e manejo do estresse térmico do gado.
Em boa parte de MT e do centro-norte de GO, a previsão aponta entre 60 e 100 mm na semana, mantendo boa umidade do solo e garantindo bom ritmo para o plantio de soja, milho 1ª safra, feijão e arroz.
No Nordeste, a metade sul e o oeste da Bahia seguem sob influência de uma frente fria, com chuva de moderada a forte. Entre o sul do Piauí e o Maranhão, as instabilidades também persistem, com acumulados entre 40 e 50 mm.
Em áreas do centro-sul baiano, os volumes podem chegar a 150 mm, o que dificulta o avanço de trabalhos em campo e eleva o risco de alagamentos nas cidades.
Já o norte do Piauí mantém padrão de calor muito intenso, com máximas próximas de 40 °C e condições favoráveis a queimadas.
Em contrapartida, as chuvas ajudam a repor a umidade nas áreas produtoras de soja no MA e PI, enquanto no sul da Bahia as operações agrícolas devem ficar praticamente paradas durante grande parte da semana.
Na Região Norte, a previsão indica chuvas moderadas a fortes em Amazonas e Roraima, com possibilidade de temporais em alguns momentos. Em Acre e Rondônia, os volumes diminuem em relação a períodos anteriores, mas seguem significativos.
No centro-sul do Pará e no Tocantins, as pancadas voltam a ganhar intensidade, com estimativa entre 40 e 60 mm, o suficiente para manter a umidade do solo em níveis adequados sem comprometer o andamento dos trabalhos no campo.
Já o norte do Pará e o Amapá continuam sob domínio do tempo quente e seco, com temperaturas próximas de 40 °C e risco elevado para focos de incêndio.
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