De vez em quando, a Netflix resgata um título que, fora do streaming, passou quase batido – e, de repente, vira o tipo de filme que o pessoal comenta “cara, por que eu não vi isso antes?”.
É exatamente o caso de “Mate ou Morra” (Boss Level), longa de ação com ficção científica que traz Frank Grillo no centro da história e Mel Gibson como vilão de peso, e que voltou a aparecer em listas e recomendações por ser aquele tipo de filme de tiro, perseguição e caos controlado que prende sem esforço.
No catálogo brasileiro da Netflix, “Mate ou Morra” aparece classificado como ação, mistério e ficção científica, com 1h34 de duração e indicação para maiores de 16 anos. A premissa é direta: um ex-agente das forças especiais revive o mesmo dia repetidas vezes – o dia em que ele é assassinado – e precisa descobrir quem montou esse laço temporal e por quê.
Cada vez que morre, o relógio volta para o começo, como se fosse uma espécie de videogame em modo “tente outra vez”.
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O protagonista é Roy Pulver (Frank Grillo), ex-militar durão que acorda todos os dias exatamente da mesma forma: um helicóptero metralhando seu apartamento, assassinos armados até os dentes na sua cola e um cronômetro interno avisando que, de um jeito ou de outro, ele não vai chegar vivo ao fim do dia.
Não adianta fugir para qualquer lado: bala, explosão, espada, caminhão… alguma coisa sempre dá um jeito de acabar com ele.
Depois de tantas “vidas perdidas”, Roy começa a perceber que o caos tem padrão. Ele passa a decorar horários, rostos, trajetos e micro-detalhes do cenário, ajustando cada movimento para ver até onde consegue avançar antes de ser morto de novo.
No meio desse quebra-cabeça, surge uma pista crucial: uma mensagem da ex-esposa, Jemma (Naomi Watts), que aponta o envolvimento de um cientista e coronel chamado Ventor – papel de Mel Gibson – em um projeto secreto do governo ligado diretamente ao looping.
A partir daí, o objetivo deixa de ser só sobreviver: ele precisa invadir o centro desse esquema, encarar Ventor e, de quebra, proteger a própria família.
Em “Mate ou Morra”, Mel Gibson não está no modo herói trágico de “Coração Valente” nem no drama pesado de “O Fim da Escuridão”.
Aqui, ele assume o lugar do chefão de laboratório, o homem por trás do programa que prende o protagonista no dia fatal. Ventor é frio, controlado, mais de gabinete do que de campo, mas completamente perigoso – o tipo de personagem que não precisa gritar para deixar claro que manda em tudo.
Essa combinação funciona bem no contexto do filme: enquanto Grillo é o corpo que apanha, corre, leva tiro e levanta de novo, Gibson aparece como a mente por trás do jogo, operando de cima, sempre alguns passos à frente.
A dinâmica entre os dois sustenta boa parte da tensão, especialmente quando Roy percebe que, por mais que melhore sua “performance” dia após dia, continuará preso na mesma rotina se não chegar até o comandante do experimento.
Críticos e sites especializados descrevem “Mate ou Morra” como um “vídeo game em forma de filme”: a lógica de fase, morte, repetição e aprendizado está em cada cena.
A estrutura lembra “Feitiço do Tempo” e outros longas de loop temporal, mas com foco direto em coreografias de ação, humor ácido e violência estilizada. Há perseguições de carro, explosões, lutas corpo a corpo e assassinos com estilos bem marcados – quase como chefes de fase.
Textos recentes destacam que o longa virou um dos títulos mais viciantes para quem gosta de tramas com repetição de dia e gosta de ver o protagonista ajustando cada microdecisão para avançar alguns segundos a mais rumo à verdade.
Mesmo quando o roteiro não aprofunda tanto personagens secundários, o ritmo rápido, as cenas de luta e a forma como o filme brinca com o conceito de tentativa e erro dão conta de entreter quem quer ação direta e sem enrolação.
Um ponto que ajuda “Mate ou Morra” a funcionar bem na Netflix é a mistura de tons. O filme não se leva tão a sério: Roy comenta a própria situação, ironiza a quantidade de vezes que já morreu de um jeito específico e conversa com o espectador em alguns momentos.
Dá para sentir que o roteiro abraça o exagero, como se dissesse: “sim, é absurdo, mas a graça está justamente aí”.
Ao mesmo tempo, a parte emocional aparece em doses pontuais: a relação com o filho, o passado com a ex-esposa, a culpa por erros antigos.
Isso tudo entra como motivação para que ele continue tentando fugir do laço temporal – algo que ganha peso extra quando ele percebe que a experiência de laboratório não ameaça só a vida dele, mas também quem ele ama.
Para quem gosta de tiro, pancadaria, teoria de loop temporal e vilão vivido por Mel Gibson, “Mate ou Morra” encaixa exatamente no tipo de filme que se assiste numa tacada só.
A produção já figura em listas de recomendações como “último grande filme de ação com Mel Gibson disponível na Netflix” e tem sido apontada como uma boa pedida para maratonas rápidas, graças ao tempo enxuto e ao ritmo que raramente desacelera.
Na plataforma, o longa aparece categorizado como “empolgante”, violento e focado em suspense sci-fi, com opção de áudio em português e legendas em vários idiomas.
Se a ideia é procurar um filme de ação que não dependa de franquia gigante nem de três horas de duração, esse lançamento com Mel Gibson no centro da trama conspiratória é uma escolha bem direta.
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