Hoje no Brasil, dia da consciência negra, os jornais anunciam o assassinato do jovem negro João Alberto Silveira Freitas, espancado de forma perversa e bestial até a morte por seguranças da Carrefour, em Porto Alegre.
A violência contra a população negra brasileira é parte de um processo histórico e representa a persistência do genocídio histórico contra esse segmento herdado desde a sociedade escravista.
O dia da consciência negra hoje é um dia manchado de sangue.
A escolha do poema para publicar na coluna tem uma razão de ser, portanto. Divido com vocês esse poema potente da poeta negra e amapaense, Aline Monteiro. Uma leitura difícil, dolorosa, mas muito necessária.
*Uma obra-prima manchada de sangue*
Em 1960, Harper Lee publicou um clássico da literatura norte-americana, um homem inocente era condenado não por sua cor mas pela necessidade da manutenção do outro no topo da cadeia das opressões.
Em 2002, Fernando Meireles lança o filme Cidade de Deus, aclamado pela crítica internacional, um verdadeiro capítulo da nefasta herança colonialista, o nascimento das favelas cariocas. Uma obra-prima manchada de sangue disse Samuel L. Jackson.
Em 2020, um homem negro sem antecedentes criminais é condenado pelo crime de roubo, a prova estava _seguramente_ na cor de sua pele…
Aline Monteiro.
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