Se a ideia é acompanhar escolhas afetivas complicadas sem romantização, O Amor é Imperfeito entrega o que promete. O longa italiano, lançado em 2012 e dirigido por Francesca Muci, nasce da adaptação do livro escrito pela própria cineasta e aposta em um recorte íntimo das relações contemporâneas. Para quem quiser conferir, está disponível no Amazon Prime Video.
A protagonista é Elena, 35 anos, profissional de uma editora de livros que tenta reorganizar a vida depois de uma relação que deixou marcas difíceis de contornar. O cotidiano metódico racha quando ela se permite voltar a sair, experimentar outros encontros e ouvir desejos que vinha silenciando.
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Esse rearranjo afetivo ganha contornos inesperados ao cruzar Adriana, 18 anos, intensa, inquieta e franca, com Ettore, 50 anos, produtor musical de hábitos discretos e rotina solitária.
Elena se envolve com ambos ao mesmo tempo — e é desse atrito de perspectivas, idades e ritmos que o filme tira sua força.
Sem manuais de conduta, a narrativa lida com limites, acordos e consequências: até onde ir para sustentar um desejo? O que é escolha autônoma e o que é fuga? Entre encontros, recuos e pequenas catástrofes do cotidiano, Elena testa convicções e descobre o que pode aceitar de si e dos outros.
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