Na tarde de 15 de setembro de 2022, uma sequência de roubos num pequeno ateliê de marcenaria em La Romana (República Dominicana) terminou em tragédia.
O marceneiro Daniel Román Guerrero Tavárez, conhecido no bairro como “Daniel, o Ebanista”, saiu à rua armado, atirou contra dois homens apontados por vizinhos como autores de furtos e iniciou um cerco policial que durou horas.
O caso virou símbolo de como a sensação de abandono por parte do Estado pode empurrar um cidadão para uma espiral de violência — e como o vigilantismo multiplica o dano.
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Relatos de moradores e da imprensa local descrevem que Daniel, após os primeiros disparos na rua Eugenio A. Miranda, no Callejón Guaymate (Villa Pereira), se trancou num imóvel e resistiu à prisão.
O confronto escalou: policiais foram baleados, um deles morreu no hospital, e a região precisou ser isolada. À meia-noite, depois de mais de sete horas de tensão, uma equipe tática entrou em ação e ele foi morto.
A cobertura cita ainda que, durante o cerco, uma mulher e uma criança chegaram a ser mantidas no local, e que Daniel teria tomado o fuzil de um agente ferido.
As versões sobre o número exato de vítimas variam de acordo com cada redação, mas os veículos dominicanos são consistentes em dois pontos: houve mortos entre civis e a polícia, e múltiplos agentes ficaram feridos.
O pano de fundo ajuda a entender a ruptura. Vizinhos e familiares contaram que o ateliê de Daniel vinha sendo alvo de roubos recorrentes; ele teria registrado queixas sem obter resposta efetiva.
Na vizinhança, era visto como trabalhador e discreto, mas mencionava a frustração com a criminalidade e a falta de proteção. Essa tensão acumulada antecedeu o episódio que paralisou o bairro e dominou transmissões ao vivo nas redes locais.
A cronologia básica, segundo a imprensa: início dos tiros contra dois suspeitos na via pública; cerco policial com feridos; atrito prolongado até a madrugada; intervenção do grupo tático; morte do agressor.
O conjunto de reportagens também registra que a situação foi acompanhada em tempo real pela população, com vídeos e atualizações ao longo do dia.
O caso acendeu debates sobre três frentes: falhas de resposta policial a crimes patrimoniais, limites legais de defesa do patrimônio e risco de “justiça por conta própria” virar massacre.
Autoridades locais reforçaram que, apesar da indignação com a criminalidade, a lei não autoriza caçadas a suspeitos; quando isso acontece, a chance de erro e de vítimas colaterais explode, como se viu em La Romana.
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