A discussão em torno de “Tremembé” cresceu desde a estreia e trouxe um ponto sensível: como familiares de vítimas lidam com obras que dramatizam crimes reais. Quem colocou isso com clareza foi Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni.
Em suas redes, ela contou que decidiu não assistir à série para proteger a própria saúde mental — posição que abre espaço para falar de limites pessoais diante de conteúdos que revisitariam uma dor conhecida.
Nos stories, Ana Carolina respondeu a uma caixinha de perguntas. A pergunta campeã: se ela já tinha visto “Tremembé”, produção que encena relações e personagens inspirados em casos de grande repercussão no presídio do interior paulista. Ela disse que não. E explicou o porquê: embora a série seja ficção, toca diretamente em acontecimentos da vida dela, o que, por si só, já impõe um cuidado.
Ao detalhar a decisão, Ana Carolina destacou que fala publicamente sobre sua história e sobre Isabella, mas que isso não significa se expor a todo tipo de conteúdo relacionado. Segundo ela, não sente “necessidade de se aprofundar” assistindo a uma dramatização que, por mais roteirizada que seja, reativa lembranças que prefere não revisitar.
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Ela também abordou a questão dos gatilhos. Para quem viveu o caso de perto, assistir a cenas inspiradas em crimes reais pode desencadear reações emocionais intensas. Por isso, mesmo acompanhando a repercussão e reconhecendo o interesse do público, ela optou por preservar o próprio bem-estar nesse momento.
Ana Carolina fez questão de elogiar o trabalho do jornalista Ullisses Campbell, cujos livros serviram de base para a série. Disse admirar o rigor do autor e reconheceu a qualidade do material que embasa a produção — distinção importante entre o mérito da obra e a decisão pessoal de não consumi-la.
Ao final, resumiu sua posição: apesar do sucesso que a série vem registrando desde a estreia, o melhor para o “coração” e para a saúde mental dela, agora, é não assistir. Fora das redes, Ana Carolina atua como vereadora em São Paulo, com foco em políticas de proteção à infância e à adolescência, mantendo viva a memória de Isabella em sua atividade pública.
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