Nos últimos dias, a queda de um foguete chinês ganhou holofotes em todo o mundo. Muito se cogitou sobre o local em que os destroços cairiam, gerando apreensão.
Hoje, a rede estatal chinesa noticiou que os tais destroços, cuja reentrada na atmosfera terrestre era esperada há alguns dias, caíram no Oceano Índico, a oeste do arquipélago das Maldivas, na madrugada de hoje. Segundo informado, a maior parte dos componentes se desintegrou pelo forte atrito com o ar.
Segundo noticiado pelo G1, “as partes do foguete Longa Marcha 5B, de 18 toneladas, reentraram na atmosfera às 10h24, horário de Pequim, final da noite de sábado (8) no Brasil, e caíram nas coordenadas de 72,47° de longitude leste e 2,65° de latitude norte, informou o Escritório Chinês de Engenharia Espacial em comunicado”.
De acordo com as coordenadas apresentadas, o ponto de impacto no oceano se deu a oeste do arquipélago das Maldivas.
De acordo com os dados militares dos Estados Unidos, o site Space-Track também confirmou a entrada na atmosfera da nave descontrolada e o local da queda.
A NASA, Agência Espacial Norte Americana, teceu críticas com relação à queda da espaçonave: “Nações que fazem viagens espaciais devem minimizar os riscos para pessoas e propriedades nas reentradas na Terra e maximizar a transparência em relação a essas operações”, disse Bill Nelson, ex-senador e astronauta escolhido para o cargo em março, numa nota divulgada após a confirmação do que ocorreu com os destroços. “Está claro que a China não está cumprindo os padrões responsáveis em relação a seus detritos espaciais.”
A China tem se dedicado e investido quantias bilionárias, já há muitos anos, em seu programa espacial.
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