Antes de virar protagonista no horário nobre, ele apareceu em cena de um jeito inesperado: como participante de um reality de namoro numa tarde de sábado da Globo.
O programa se chamava Amor a Bordo e, para quem acompanhou o antigo Caldeirão do Huck, foi um dos primeiros experimentos do entretenimento brasileiro com encontros à vista do público.
O jovem em questão tinha 18 anos, zero fama e muita disposição para encarar câmera ligada o tempo inteiro. Anos depois, você o conhece como Rômulo Estrela.
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Lançado em abril de 2002, Amor a Bordo seguia a lógica de aproximar quem ainda nem tinha se visto fora do estúdio. Inspirado no formato holandês Love Boat, da Endemol Shine — a mesma empresa por trás do BBB —, o quadro reunia sete homens e sete mulheres em um iate.
Em 16 dias de convivência, o grupo passava por dinâmicas românticas, provas e encontros marcados num cantinho apelidado de “Bangalove”. Ao final, o par com maior sintonia recebia um cruzeiro privativo (sem câmera) e um carro para cada um.
O desempenho foi suficiente para render uma nova edição entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003.
É neste período que Rômulo Estrela entra na história. Sem currículo na TV, ele encara a atração como primeiro contato profissional com câmera e direção, experiência que — como ele mesmo contou anos depois — serviu de treino prático para lidar com gravações contínuas, tanto em ambientes fechados quanto em externas.
Um detalhe curioso do material de chamada: de rosto ainda bem juvenil, Rômulo se define como alguém que “sempre teve namorada” e que “nunca foi da night pegando todas” — uma apresentação que destoava da imagem do solteiro típico de reality.
A fala ajuda a entender sua postura no programa e antecipa, sem querer, o perfil que ele mostraria fora das telas.
A partir dali, o caminho passa do convés para a teledramaturgia. Em 2004, Rômulo estreia em novelas com Da Cor do Pecado; depois viriam Além do Horizonte (2013–14) e Além do Tempo (2015–16). O salto para protagonista chega em 2018, com Deus Salve o Rei, que consolida seu nome entre os principais leads da casa.
Mais recentemente, ele esteve envolvido em tramas de grande repercussão: Cristiano, em Verdades Secretas 2 (2021), e Oto, em Travessia (2022–23), personagens atravessados por triângulos amorosos e zonas cinzentas de caráter — terreno onde ele costuma render bons momentos.
Na próxima parada, Rômulo prepara a volta ao horário nobre com Três Graças, novela de Aguinaldo Silva, interpretando o policial Paulinho Reitz. É a etapa atual de uma trajetória que começou sem script de ficção, testando carisma e resistência em reality, até alcançar o posto de protagonista.
Fora das gravações, o “par perfeito” apareceu cinco anos após Amor a Bordo. Rômulo conheceu a empresária Nilma Quariguasi, com quem se casou em 2017; os dois são pais de Theo, de 9 anos.
Para quem viu o garoto do iate dizendo que não era de balada, o percurso faz sentido: o romance duradouro veio em terra firme, enquanto a carreira navegou para mares bem maiores.
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