Prezados amigos da Revista Pazes, sempre divulgamos aqui as falas do professor Mario Sergio Cortella na CBN, programa denominado “Pensar Bem nos Faz Bem”. Tratam-se de falas curtas que compreendem grandes reflexões sobre a filosofia, a religião, a carreira, a educação, bem como outros grandes temas da atualidade.
Ocorre que a Editora Vozes Nobilis publicou essas falas em 4 livros, vendidos em uma caixa. Um trabalho primoroso, uma leitura rápida e edificante, que leva menos que 2 minutos, a cada texto.
Abaixo, extraímos uma destas reflexões que está no livro 1, página 84. Esperamos que gostem.
“Educar sem domesticar
Paulo Freire falava do risco da educação que ele chamava de “bancária”. Obviamente não tem nada a ver com a profissão de bancário, mas muitas pessoas supunham que, para educar alguém, bastava fazer depósitos sucessivos, como se fosse um banco, e no dia da prova se fazia o cheque, que vinha com ou sem fundo. Como se o aluno ou aluna, tivesse a idade que tivesse, fosse um recipiente vazio, que bastava depositar dentro. Paulo Freire também falava do perigo de fazer da educação uma domesticação, isto é, adestrar alguém.
Estou usando a palavra adestrar como se usa para outros animais: tirar deles o que é de vontade própria, o que é puramente instintivo, fazer com que eles vivam conosco na nossa casa, o domus, o doméstico. Educar, como domesticação, significa também desumanização. Tirar o humano, isto é, a liberdade.
Paulo Freire usava muito a palavra “autonomia”. Uma educação que eleva, que respeita, que faz com que a pessoa ganhe a sua liberdade, é aquela que produz autonomia, em que conseguirá pensar de modo próprio, agir com consciência, atuar de maneira deliberada conforme aquilo que decidiu e pensou.
Não é alguém soberano, que faz qualquer coisa, mas alguém autônomo, que não é domesticado, que não é aprisionado, como se fosse apenas treinado, adestrado para ser obediente.
Educar é gerar autonomia.”
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