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Se Irã e Israel detonarem bombas nucleares, o Brasil seria atingido? Veja chances e risco de “Fallout”

Se Irã e Israel detonarem bombas nucleares, o Brasil seria atingido? Veja chances
A tensão no Oriente Médio sobre Irã e Israel, países que possuem capacidade nuclear ou potencial para isso, levanta uma pergunta que assusta: e se eles de fato detonarem bombas nucleares?

Nós, aqui no Brasil, estaríamos seguros ou seríamos atingidos? A boa notícia é que a chance de um ataque direto ao Brasil por mísseis nucleares é praticamente nula.

Alcance dos mísseis e a distância segura

Primeiro, vamos falar de mísseis. Os mísseis mais avançados que Irã e Israel possuem, como o iraniano Ghader (que é uma variação do Shahab-3) ou o israelense Jericho III, têm um alcance máximo estimado em torno de 2.000 a 4.500 quilômetros.

Isso significa que eles podem atingir alvos dentro de suas respectivas regiões ou em partes da Europa e Ásia.

Agora, olhe para um mapa-múndi. A distância entre o Oriente Médio e o Brasil é gigantesca, ultrapassando facilmente 10.000 quilômetros.

Então, esses mísseis simplesmente não chegam aqui. Não temos bases militares estratégicas para eles, nem estamos em uma rota de colisão direta.

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E a poeira nuclear?

Mesmo que o Brasil não sofra um ataque direto, uma guerra nuclear, por menor que seja, causa preocupação pela poeira nuclear (ou fallout). Essa poeira é composta por partículas radioativas que se espalham pela atmosfera após uma explosão.

A direção e o alcance dessa poeira dependem de vários fatores, como a força das explosões, a altura da detonação e, principalmente, os padrões de vento e correntes de ar na atmosfera.

Cientistas modelam esses cenários e mostram que a maior parte da poeira radioativa tende a se concentrar na região da detonação.

Os ventos predominantes nas altitudes onde essa poeira viajaria geralmente seguem padrões leste-oeste ou oeste-leste, dependendo da latitude.

As massas de ar do Oriente Médio não costumam vir diretamente para a América do Sul com intensidade suficiente para trazer grandes quantidades de radiação em níveis perigosos.

Consequências globais indiretas

O maior impacto para o Brasil, e para o mundo, viria das consequências indiretas de um conflito nuclear.

Pense em um colapso econômico global, interrupção das cadeias de suprimentos de alimentos e energia, e um possível “inverno nuclear” – um cenário em que a fumaça e a poeira bloqueiam a luz solar, causando um resfriamento drástico e afetando a agricultura em todo o planeta. Nesses cenários extremos, mesmo longe das detonações, todos sentiriam o peso da crise.

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Gabriel Pietro

Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.

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