Relações longas costumam começar com faíscas, memes trocados sem parar e vontade de descobrir tudo sobre o outro. Com o tempo, porém, muita gente passa a funcionar no “modo tarefa”: pagar boletos, arrumar a casa, coordenar agendas.
É justamente nessa mudança de clima que mora o perigo, alerta a psicoterapeuta belga Esther Perel, referência mundial em terapia de casais, autora de best-sellers e profissional de consultório há quatro décadas e meia.
Levantamentos da American Association for Marriage and Family Therapy indicam que 25 % dos homens casados e 15% das mulheres casadas já se envolveram com outra pessoa pelo menos uma vez.
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No Reino Unido, sondagem do instituto YouGov mostra que um em cada cinco adultos admite ter sido infiel. Além do encontro físico, surgiram termos como microtraição (flertes online insistentes) e traição silenciosa (afeto zerado dentro de casa).
Conversas com centenas de casais levaram a terapeuta a um ponto em comum: pessoas pulam a cerca quando sentem que o relacionamento “morreu por dentro”. Ela descreve essa morte como perda de curiosidade, de surpresa e de sensação de novidade.
A vida a dois fica previsível, o diálogo vira checklist (“comprou o pão?”) e a intimidade some. Para quem busca emoção ou simplesmente quer se sentir vivo novamente, a tentação externa vira atalho.
Rotina, excesso de tarefas domésticas e ausência de momentos exclusivos para o casal funcionam como fertilizante para o tédio. Sem cultivar novidades, cada parceiro acredita já conhecer o outro de cabo a rabo.
Quando tudo parece repetido, elogios de terceiros, aventuras rápidas ou mesmo um flerte virtual devolvem a dose de adrenalina que a relação deixou faltar.
Perel sugere curiosidade ativa como antídoto. Isso inclui:
Para a terapeuta, culpar exclusivamente “o traidor” ou “o traído” reduz um cenário complexo a vilões e vítimas.
O foco produtivo está em restabelecer vitalidade dentro da relação: trocar previsibilidade por descoberta e enxergar o parceiro como alguém que ainda guarda lados inesperados a revelar.
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