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Mulher com morte cerebral é ‘forçada’ a dar à luz nos EUA – e destino do bebê surpreende família

Adriana Smith, uma enfermeira de 30 anos, teve sua vida virada de cabeça para baixo em fevereiro. Coágulos de sangue no cérebro levaram ao diagnóstico de morte cerebral. O detalhe cruel? Ela estava grávida de aproximadamente seis meses.

Em uma decisão que gerou grande comoção e debate, Adriana foi mantida com o auxílio de aparelhos por três longos meses. O objetivo: permitir o desenvolvimento do bebê em seu ventre, mesmo com o corpo de sua mãe já sem atividade cerebral.

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Na última sexta-feira (13/6), ela foi submetida a uma cesariana de emergência. O pequeno Chance veio ao mundo prematuramente, pesando apenas 830 gramas, e segue internado na UTI neonatal.

Para April Newkirk, mãe de Adriana, a dor é imensurável. “É difícil de processar. Eu sou mãe dela. Não deveria estar enterrando minha filha. Minha filha é quem deveria me enterrar”, desabafou April.

A data de hoje, terça-feira, marca o momento em que Adriana será finalmente desligada dos aparelhos. Ironicamente, neste fim de semana, ela celebraria seu 31º aniversário. Além do recém-nascido Chance, Adriana também deixa outro filho, de 7 anos.

A preocupação de April se estende ao neto. Devido às severas complicações de saúde de Adriana durante a gestação, Chance enfrenta um futuro incerto, podendo vir a ter problemas de visão, dificuldades motoras ou até mesmo outras complicações que comprometam sua sobrevivência.

O cerne dessa tragédia está na LIFE Act, a lei antiaborto do estado da Geórgia. Ela proíbe o aborto a partir do momento em que um batimento cardíaco fetal é detectado. No entanto, a legislação não aborda especificamente casos tão complexos quanto o de morte cerebral da gestante.

Durante todo o período em que Adriana foi mantida viva por suporte artificial, a família se manifestou publicamente contra a decisão, que consideravam uma imposição desumana.

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Gabriel Pietro

Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.

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