Não é só a tecnologia que desafia limites quando o assunto é viagem espacial. O corpo humano também entra nessa equação – e paga um preço alto.
As imagens de “antes e depois” de astronautas que passaram cerca de nove meses na Estação Espacial Internacional vêm chamando a atenção nas redes por um motivo bem evidente: o efeito que esse tempo fora da Terra tem no físico e na saúde.
A comparação entre as fotos tiradas antes da decolagem e logo após o retorno impressiona. Rosto mais magro, olhos fundos, expressão de cansaço e, às vezes, até um leve inchaço no corpo: o impacto é visível.
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Por mais que esses profissionais passem por treinamentos rigorosos e mantenham uma rotina ativa no espaço, o organismo simplesmente não funciona da mesma forma sem a gravidade.
Um dos efeitos mais imediatos é a perda de massa muscular e óssea. A falta de gravidade faz com que os músculos não sejam exigidos como aqui na Terra, levando à atrofia mesmo com exercícios diários.
Além disso, a distribuição de líquidos no corpo muda: o rosto tende a inchar e as pernas podem parecer mais finas, já que o fluido corporal se acumula na parte superior do corpo.
Outro ponto que merece destaque é o impacto no sistema cardiovascular. O coração, que aqui trabalha contra a gravidade para bombear sangue, encontra menos resistência no espaço e acaba reduzindo seu esforço – o que pode gerar consequências no retorno à Terra.
Por isso, muitos astronautas relatam sensação de fraqueza e desequilíbrio ao colocar os pés no chão novamente.
As imagens divulgadas mostram não só o lado fascinante da exploração espacial, mas também o lado humano por trás desses feitos.
A coragem de encarar meses longe da família, vivendo em confinamento e lidando com as mudanças do próprio corpo, torna esses profissionais ainda mais admirados.
Mesmo com toda a estrutura da NASA, da SpaceX ou de outras agências, o corpo humano ainda está se adaptando à realidade do espaço.
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