Quando um problema de saúde não aparece “a olho nu”, pedir ajuda pode virar um desgaste desnecessário. Foi nesse ponto que Evaristo Costa, 48, voltou às redes nesta quarta (24) para explicar por que carrega um cordão de girassol — sinal visual adotado em vários serviços para indicar deficiências e condições não aparentes e facilitar atendimento imediato em situações de urgência.
O jornalista contou que vive com doença de Crohn e que hoje está em remissão, mas decidiu expor o tema após passar por episódios de constrangimento.
Segundo ele, o cordão funciona como uma “chave rápida” de comunicação: sem perguntas invasivas, a pessoa à frente entende que há uma necessidade específica e age com agilidade.
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Evaristo mostrou o cordão e a carteirinha que costuma levar, e explicou o significado do símbolo: identifica quem tem uma condição invisível que pode exigir prioridade, orientação especial ou acesso facilitado a banheiros e filas.
A lista é ampla e inclui, por exemplo, surdez, epilepsia, diabetes, esclerose múltipla e doenças inflamatórias intestinais, como o Crohn.
Ao falar do próprio diagnóstico, ele detalhou sintomas que muitos preferem ocultar por vergonha: dor abdominal, cólicas, náuseas, vômitos, cansaço intenso e, principalmente, diarreia frequente.
Em crises, observou, não se trata de ir ao banheiro “uma ou duas vezes”, mas 20, 30 ou 40 — o suficiente para transformar trajetos simples em percursos de risco.
O apresentador relatou duas situações emblemáticas: a fila do banheiro no avião, quando não conseguiu prioridade apesar da urgência, e a proibição de uso de toalete em um restaurante sem consumo prévio.
Em ambos os casos, faltou leitura do contexto e sobrou constrangimento — exatamente o tipo de cenário que o cordão busca evitar.
Ele reforçou que o uso é opcional e não substitui direitos já previstos em lei, mas ajuda a encurtar explicações em locais como aeroportos, estádios, shoppings e repartições. Para quem convive com sintomas variáveis, ter essa sinalização à mão pode ser a diferença entre um atendimento respeitoso e uma situação humilhante.
Por fim, Evaristo frisou que não utiliza o cordão o tempo todo, já que o quadro está controlado, porém mantém o item por perto para eventualidades — um recurso simples, barato e eficaz para garantir dignidade quando o corpo exige pressa.
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