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Bebê de 3 semanas morre sufocado por sling enrolado em sua barriga

Quando Tattika Dunn entrou em um centro de saúde para um check-up regular de seu bebê, uma enfermeira de plantão pensou que ela estava carregando uma bolsa em volta da barriga.

Na verdade, era seu filho bebê de três semanas, Harvey McGlinn, pendurado horizontalmente em torno de seu abdômen.

Sem saber, em algum momento entre ela sair de casa e aparecer para a consulta, a tipoia de tecido do sling, um acessório que facilita que as mães carreguem seus filhos, sufocou a criança até a morte.

Dunn, então com 36 anos, chegou para uma consulta no Breast Feeding Service Drop-in Center em Killarney Vale, na costa central de NSW, em 8 de abril de 2019.

De acordo com o relatório de um legista, uma das enfermeiras, viu Dunn chegar “andando rapidamente com o sling”, descrevendo o acessório como “abaixo do nível do umbigo de Dunn e posicionado horizontalmente”.

Ela disse que “se na época ela tivesse reconhecido ou acreditado que havia um bebê dentro do sling, ela teria considerado que havia um elemento de risco envolvido na maneira como o bebê estava sendo carregado”.

A mãe havia parado no caminho para tomar um café a cerca de 650 metros do centro de saúde, onde Harvey, que já estava sendo carregado no equipamento, estava ‘chutando e fazendo barulho’, segundo ela.

Imagens de câmeras de segurança da padaria mostram ela acomodando Harvey com um tapinha no traseiro e saindo por volta das 8h52. Uma enfermeira viu a Sra. Dunn chegar à recepção do Centro às 9h01.

Ela afirma não ter reconhecido que a mãe carregava o filho alí, confundindo o objeto com um tipo de bolsa.

Uma terceira enfermeira deu provas de que, quando entrou pela primeira vez na sala de espera para chamar o nome do bebê para o atendimento, ela “inicialmente reconheceu que Tattika não tinha um carrinho de bebê” com ela e pensou que “ela poderia ser cliente de outro serviço de saúde aliado'”, ela observou então que Tattika “tinha algo em seu colo que parecia ser muito pequeno”, e que a segunda enfermeira não reconheceu imediatamente ser um bebê’. Ela apenas reconheceu a presença da criança quando viu a paciente se levantar.

Ao questionar sobre o uso de um carrinho para o pequeno, a mãe afirmou que ele nunca gostou de ficar em um: “Toda vez que eu o deitava ele gritava imediatamente. Era como se ele estivesse com dor. Eu disse isso para as enfermeiras… Ele nunca ficou em seu carrinho”, disse Dunn posteriormente.

Nesse ponto, a enfermeira ‘presumiu que o bebê estava dormindo, pois não viu nenhum movimento ou som’.

Na sala da clínica, a mãe “expressou preocupação com o fato de Harvey estar inquieto à noite, com refluxo e vômitos nos dias anteriores”

A conversa que levou cerca de 15 a 20 minutos, se encerrou quando a profissional pediu para dar uma olhada em Harvey.

Ao desmbrulhar o pequeno do transportador, logo foi notado a coloração de sua pele, que estava azulada. Elas também notara que o queixo de Harvey estava flexionado para baixo, contra o peito, que havia sangue ao redor de suas narinas e que a pele ao redor de seus lábios e nariz estava roxa.

A enferemeira imediatamente reconheceu que Harvey estava inconsciente ou falecido, e rapidamente gritou pela emergência. Tattika Dunn conta que enquanto a equipe da clínica tentava freneticamente ressuscitar Harvey, ela “caiu no chão gritando”.

“Não pude fazer nada para ajudá-lo. Foi horrível, e eu estava no chão apenas vendo meu bebê tentar ser ressuscitado”, disse ela.

Harvey não pôde ser revivido e foi declarado morto às 10h12.


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“Ainda está muito cru e meu coração parece ter sido rasgado em um milhão de pedaços”, escreveu Dunn em um post no Facebook após a morte de Harvey.

A mãe se recusou a fazer parte de um inquérito realizado durante dois dias no mês passado, mas não há indícios de que ela tenha violado seu dever de cuidado.

Em um relatório, o vice-legista estadual Derek Lee absolveu enfermeiras e equipe médica no centro de qualquer responsabilidade pela morte da criança, depois que eles não identificaram imediatamente que Harvey estava sendo carregado em um sling.

Tanto a equipe do centro de saúde de Long Jetty quanto o fabricante do “sling Boba Wrap, Boba Inc”, em Wyoming, EUA, foram inocentados de qualquer responsabilidade.

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Fonte: Daily Mail

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Gabriel Pietro

Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.

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