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Afinal de contas, por que os aviões não possuem sistema de paraquedas? A resposta vai te surpreender!

É natural imaginar que, em caso de emergência em pleno voo, um sistema de paraquedas resolveria tudo.

Afinal, se algo der errado, por que não simplesmente saltar da aeronave com segurança, como fazem os paraquedistas? Mas a verdade é que essa ideia, apesar de parecer lógica à primeira vista, esbarra em vários desafios técnicos, práticos e até físicos.

Para começar, estamos falando de aviões comerciais que transportam centenas de pessoas por vez. Equipar uma aeronave com paraquedas individuais para cada passageiro aumentaria consideravelmente o peso total da aeronave – algo que comprometeria a segurança, o desempenho e até o consumo de combustível.

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Além disso, um paraquedas não é apenas um item que se coloca na mochila: ele exige treinamento específico para ser usado corretamente.

Outro ponto crucial é a altitude e a velocidade em que os aviões voam. Em cruzeiro, a cerca de 10 mil metros de altura, as temperaturas podem ser congelantes e o ar, rarefeito.

Uma pessoa comum não resistiria por muito tempo a essas condições extremas sem proteção especializada, como roupas térmicas e máscaras de oxigênio. E isso sem falar na dificuldade de abrir a porta do avião com segurança em plena altitude e a altíssima velocidade.

E mesmo que fosse possível contornar esses obstáculos, o pânico generalizado seria um fator decisivo. Imagine centenas de pessoas tentando colocar paraquedas e saltar de forma organizada, no meio de uma situação de emergência. O caos seria inevitável – e perigoso.

Uma alternativa que já foi estudada é o uso de grandes paraquedas para desacelerar toda a aeronave em uma eventual queda. Algumas empresas já desenvolveram sistemas assim para aviões de pequeno porte, com resultados positivos.

Porém, adaptar essa tecnologia para aviões comerciais de grande porte ainda é extremamente complexo – os paraquedas teriam que suportar dezenas de toneladas e se abrir no momento exato para não comprometer ainda mais a estrutura do avião.

A boa notícia é que, mesmo sem paraquedas, voar ainda é uma das formas mais seguras de transporte no mundo. Aviões são projetados com inúmeros sistemas de redundância e segurança, e os pilotos são altamente treinados para lidar com quase todos os tipos de emergência.

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Gabriel Pietro

Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.

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