Indicação de Filme

5 filmes de tribunal para você brincar de “julgar os outros” (sem peso na consciência)

Quem nunca terminou uma maratona de Law & Order achando que daria conta de usar toga e martelo?

Se a vontade de bater o martelo continua viva, a boa notícia é que o cinema está cheio de histórias em que basta apertar o play para virar “excelentíssimo” por algumas horas.

A lista abaixo reúne títulos disponíveis nos serviços de streaming brasileiros que colocam ética, testemunhos confusos e viradas de roteiro em primeiro plano — sem a taxa de anuidade da OAB.

1. Doze Homens e uma Sentença (1957) • Prime Video

Um clássico em preto‑e‑branco que prende mais que muita explosão moderna. Dentro de uma sala abafada, doze jurados precisam decidir se um jovem será condenado à morte.

O roteiro enxuto é um manual de como sustentar suspense só com diálogos afiados e câmeras que fecham cada vez mais nos rostos suados. Se você gosta de debates morais que evoluem no grito, comece por aqui.

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2. Questão de Honra (1992) • Netflix

Tom Cruise e Demi Moore defendem dois fuzileiros acusados de matar um colega, enquanto Jack Nicholson rouba a cena como coronel que “canta” verdades nada diplomáticas no banco das testemunhas.

O duelo verbal entre Cruise e Nicholson na reta final é daqueles que gera citação em vídeo motivacional no YouTube. Aaron Sorkin assina o texto, portanto, espere velocidade de fala digna de leilão.

3. O Júri (2003) • Star+

Baseado no livro de John Grisham, traz John Cusack como membro de um júri aparentemente comum que, na verdade, já chega à Corte com cartas na manga.

De um lado, Dustin Hoffman representa as vítimas; do outro, Gene Hackman faz a cabeça dos jurados para livrar a indústria armamentista. Espere espionagem de bastidores, celulares clandestinos e reviravoltas que mostram como a justiça pode ser “flexível”.

4. O Juiz (2014) • HBO Max

Robert Downey Jr. troca a armadura do Homem de Ferro por terno caro para interpretar advogado que volta à cidade natal quando o pai — juiz linha‑dura vivido por Robert Duvall — vira réu em um caso de homicídio.

Entre sessões no tribunal e a reforma da relação familiar, o filme discute culpa, Alzheimer e a teimosia de quem acha que sempre tem razão. Ótima pedida para quem curte drama com cheiro de café e arquivos empilhados.

5. Os 7 de Chicago (2020) • Netflix

Nos anos 1960, líderes de movimentos contra a Guerra do Vietnã foram acusados de conspiração após protestos tomarem as ruas durante a Convenção Democrata.

Aaron Sorkin (ele de novo) transforma a transcrição real do julgamento em diálogo ágil que alterna ironia e indignação. Sacha Baron Cohen aparece fora da zona de conforto cômica, entregando discurso inflamado que segura a atenção até o veredicto.

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Gabriel Pietro

Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.

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