Você tem compaixão por si mesmo?

Às vezes a gente não percebe, mas a pessoa que mais nos cobra é a gente mesmo. Nossa rotina está repleta de responsabilidades e, acima disso, expectativas. Não dá pra relaxar um minuto. E-mail pra responder pra ontem, mensagem dos amigos no Whatsapp, aniversário que não pode esquecer… tanta coisa na agenda, que esquecemos de colocar na cabeça que nem sempre tudo corre como planejamos e que, sim, muitas vezes as coisas dão errado!

Quem não se contenta com nada menos que o perfeito corre o grande risco de não se contentar nunca. Esse tipo de comportamento é o chamariz perfeito para males como ansiedade e depressão, que se não contidos podem evoluir para quadros muito mais sérios, como síndrome do pânico. Cobrar perfeição de nós mesmos 100% do tempo é um ato de autoflagelo.

Que tal se dar uma colher de chá de vez em quando? Ao contrário do que muita gente pensa, não se trata de ser relaxado e se contentar com as coisas pela metade. Não podemos deixar o mundo pisar na gente, mas também não podemos nos cobrar por cada vírgula fora do lugar. O que propomos neste post é um exercício de aceitação.

É preciso entender que não dá pra controlar tudo e que o melhor a se fazer quando algo sai do controle e dá errado é respirar fundo e aprender com a situação. Afinal de contas, por que perder noites e mais noites de sono com um problema que já fugiu ao controle?

Separamos o vídeo abaixo, que fala justamente sobre autocompaixão e explica muito bem o que dissemos aqui acima. Assista e permita-se.
(vídeo em inglês. Selecione “ativar legendas” e “configurações” para português).

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Augusto Paz é um curioso pelo comportamento humano. Estudou moda para entender como as pessoas se vestem, foi jornalista para aprender o que dizem e agora trabalha com psicologia para desvendar o que pensam.